terça-feira, 5 de julho de 2016

Bruno Carvalho: «A Europa será dos trabalhadores. Ou não será»

A União Europeia não é um barco à deriva por culpa de timoneiros incapazes. É antes um barco que percorre um rumo bem definido, com timoneiros competentes que possam conduzir a Europa para o seu objectivo de sempre: o domínio da economia de mercado, dos grandes grupos financeiros e económicos das grandes potências. E os nossos intelectuais - os tais que se acham de esquerda - acreditam piamente que a livre circulação não serviu para estimular os movimentos migratórios da mão-de-obra barata do Sul da Europa para alimentar a economia do Norte.

Têm Toni Negri, Zizek e Habermas na ponta da língua e vivem num dilema inexistente: a UE é antifascista por ser a única solução para impedir o avanço das forças de extrema-direita. É por isso que se espumam quando trabalhadores de toda a Europa exigem a ruptura com a União Europeia pela esquerda. É que para nós, a UE representa o fascismo quando protagoniza a maior deportação massiva de seres humanos desde a II Guerra Mundial, quando permite governos fascistas no seu seio, quando patrocina governos como o ucraniano, quando chacina o povo líbio e, principalmente, quando destrói a soberania económica dos países do Sul da Europa para impor políticas de austeridade e roubar direitos sociais. (manifesto74)

«10 aportes del proceso bolivariano», de Guillermo CIEZA (lahaine.org)
Todos los procesos revolucionarios que se han desarrollado en la historía de la humanidad han traído aportes nuevos, han puesto en debate nuevos temas y problemáticas, pero además han actuado como grandes sintetizadores del pensamiento descartando o refirmando algunas conclusiones que los anteceden.

El proceso bolivariano no ha sido la excepción, introduciendo nuevos debates o iluminando aportes del pasado, lo que contribuye a la actualización del pensamiento revolucionario.

Lo que sucederá de aquí en más con el proceso bolivariano no desmerece estos aportes. Seguramente habrá preocupación sobre lo que está sucediendo hoy en Venezuela y un pronóstico sobre el futuro, pero por razones de tiempo, no será motivo de mi exposición. Voy a tratar de centrarme en la reafirmación de viejas conclusiones y en enumerar los nuevos temas, que nos brinda el proceso bolivariano.