quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Luís Carapinha: «Mercosul na contra-maré»

Inegavelmente, está-se em presença de um acto arbitrário e ilegal que conforma uma tentativa de golpe institucional na organização fundada em 1991, da qual a Venezuela é membro de pleno direito desde 2012. Um acto que vem no seguimento da poderosa campanha contra a revolução bolivariana animada, nomeadamente, pelo secretário-geral da OEA, Almagro, que se repete em acusações de «falta de democracia e ausência de Estado de direito» na Venezuela e tem clamado, sem sucesso, pela aplicação da famigerada Carta Democrática Interamericana contra Caracas. (avante.pt)

«A pedofilia como arma de guerra», de José GOULÃO (Abril)
Resta notar que o caso de Omron é usado como propaganda de guerra a propósito da situação em Alepo, a segunda mais importante cidade síria, onde os mercenários invasores, ditos «rebeldes», sentem estar a perder o poder devido ao longo cerco imposto pelas tropas sírias, com apoio aéreo russo.

O episódio Omron coincide com um «aviso» lançado pelo Pentágono de que poderá atacar aviões russos se puserem em causa o seu pessoal no terreno – afinal há tropas norte-americanas na Síria – e depois de ter fracassado a armadilha da abertura de supostos «corredores humanitários» mediante os quais a «coligação ocidental» pretendia romper o cerco de Alepo e dar fuga aos terroristas.