domingo, 21 de agosto de 2016

Os educadores do Museu Guggenheim continuam em luta

Os 18 educadores e orientadores de sala do Museu Guggenheim, subcontratados à empresa Manpower, realizaram na quinta-feira, 18, o quinto dos oito dias de greve que convocaram para lutar contra a precariedade e exigir estabilidade nos postos de trabalho e melhorias nas suas condições laborais.

No lado de fora do museu, vários educadores cobriram-se com lençóis, como se fossem o «fantasma da precariedade». Depois, explicaram que não houve qualquer avanço na situação e que a empresa não os contactou desde o dia 3 de Agosto, quando teve lugar a última reunião.

Na quarta-feira passada, enviaram um e-mail a uma responsável dos recursos humanos do museu, que, em resposta, «não se comprometeu a nada». Assim, estes trabalhadores decidiram prosseguir a luta, mantendo agendadas novas paralisações para os próximos dias 23, 26 e 30 de Agosto e 1 de Setembro.

Mantêm a mesma disposição para dialogar e desconvocar as greves que já haviam referido noutras ocasiões, desde que existam garantias reais de que as suas reivindicações serão respeitadas, nomeadamente no que refere à estabilidade nos postos de trabalho (o contrato de serviço da Manpower, iniciado em 2014, termina a 30 de Setembro).

Também exigem melhorias nas suas condições de trabalho, uma vez que desempenham funções «com uma alta qualificação profissional» mas que não são pagas como tal. Por isso, acusam «o museu da excelência de contratar low cost». Se continuar a existir um diálogo de surdos, ponderam avançar para uma greve por tempo indeterminado. / Ver: eitb.eus