sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

LAB não aceita envio de utentes do Osakidetza para clínicas privadas

No início deste mês, o LAB lançou uma campanha contra a privatização do Osakidetza - serviço público de saúde na Comunidade Autónoma Basca. Neste contexto, o sindicato promoveu, ontem, 29, diversas concentrações de protesto contra aquilo a que chama a «transferência de utentes» do serviço público para clínicas privadas - porque o Osakidetza não existe para dar lucro aos privados, mas, sim, para prestar um serviço público de qualidade.

As concentrações realizaram-se sob o lema «Quero ser atendido no Osakidetza, nem mais um euro para os privados», junto ao Hospital Cruz Vermelha, em Bilbo, na clínica de Tolosa e na Clínica Quirón, em Gasteiz. O LAB convidou os utentes que para ali são enviados a apresentar reclamações no serviço público.

«A ideia é simples»: o Osakidetza firmou acordos com os hospitais privados «e nós, que somos utentes do serviço público, queremos ser atendidos em centros de saúde públicos», diz a organização sindical. Para tal, é preciso pôr um travão à política de pagar aos privados para atender utentes do público e investir no atendimento de qualidade. Para o LAB não faz qualquer sentido que, em 2013, o Osakidetza tenha gasto 250 milhões de euros com as clínicas privadas. Com esse dinheiro podia-se ter construído dez centros de saúde - o de Mungia (Bizkaia) custou 2,8 milhões. / Ver: lab.eus