domingo, 27 de setembro de 2015

Inúmeras lembranças aos gudaris

No dia em que se assinalou o 40.º aniversário dos últimos fuzilamentos do franquismo, Txiki e Otaegi foram homenageados, por volta do meio-dia, no cemitério de Zarautz (Gipuzkoa), no âmbito das várias iniciativas que a associação Ahaztuak 1936-1977 hoje levou a cabo em Euskal Herria. Pouco depois, na mesma localidade, o frontão Aritzbatalde encheu à pinha para a homenagem aos dois militantes da ETA assassinados pelos fascistas, promovida por familiares seus e pelas associações Goldatu, Ahaztuak, Intxorta 1937 e Egiari Zor.

Para além disso, espalhadas por todo o território basco, houve inúmeras lembranças aos gudaris: viram-se pintadas, murais, faixas, ikurriñas com crepes negros, aurreskus, gente a manifestar-se, punhos cerrados e braços erguidos, de Aritxulegi a Barakaldo, de Gasteiz a Portugalete, de Bilbo a Ondarroa, de Baiona a Sestao, de Iruñea a Santurtzi. Porque «as estrelas do povo não se apagam».


RECOLHA MUSICAL: «Abesten duen herria ez da inoiz hilko» (BorrokaGaraiaDa)
[«Povo que canta não pode morrer». Mais à letra: «Povo que canta jamais morrerá».]
Pikutara - «Gudarien Eguna»