quarta-feira, 8 de julho de 2009

A sanha dos «democratas»

Pastor pede novamente que se acabem com as autarquias da esquerda abertzale

O porta-voz do PSE no Parlamento de Gasteiz, José Antonio Pastor, fez ontem um apelo ao “compromisso democrático” (sic) entre os diferentes partidos para apresentar moções de censura nos municípios governados pela esquerda abertzale.

Para já, o PSE aponta as suas baterias para Legazpia (Gipuzkoa), pedindo ao PNV que apresente uma moção de censura com base na “moção ética” (sic) que votou há um ano, acusando-o de ser o responsável pelo facto de a esquerda abertzale continuar a governar na localidade. [Foi a lista mais votada, imagine-se!]

O GBB [órgão do PNV de Gipuzkoa], por seu lado, acusou o PSE de ser o responsável por essa tremenda e hedionda coisa [a esquerda abertzale à frente de uma autarquia em que o povo teve a liberdade para votar nela!], já que se absteve na votação da eleição do autarca, inviabilizando assim que a candidata do PNV tivesse maioria absoluta e deixando que a lista mais votada pudesse governar. [ah, democratas!]

Fonte: Gara


Meio milhão de euros para a limpeza de inscrições políticas e retirada de fotos e cartazes

O conselheiro do Interior, Rodolfo Ares, anunciou que o governo [ilegítimo] de Lakua vai destinar meio milhão de euros à limpeza e retirada de cartazes, fotos e inscrições pintadas relativas aos presos políticos bascos e ao conflito político, depois de assinar um acordo com o autarca de Barakaldo, Tontxu Rodríguez, para melhorar as condições de segurança nessa localidade.

Ares afirmou que não sabe como será gerida essa verba de meio milhão de euros e disse que espera contar com o apoio dos partidos “democratas” (sic) e dos municípios.

Disse também esperar encontrar “reticências” dos municípios governados pela esquerda independentista e avisou que “os municípios da ANV vão encontrar pela frente uma atitude firme” por parte do executivo de Lakua, que fará “que a lei também se cumpra nesses municípios”.

O Departamento do Interior reunir-se-á com os representantes da Eudel para ver de que modo se levará a cabo a retirada de cartazes, fotos e inscrições pintadas, e como será distribuída a nova verba orçamental.
Tudo isto, segundo disse Ares, para “reforçar a colaboração entre todas as administrações nessa tarefa de todos para ganhar a batalha das ruas aos intolerantes e conseguir que não haja lugar para os intolerantes em nenhum recanto de Euskadi”. *

O conselheiro também disse que a Ertzaintza realizará “um trabalho preventivo” para evitar que se coloquem faixas ou fotos de presos políticos bascos.

Fonte: Gara

* sim, sim, conta-nos lá um conto, adormece lá a malta com umas histórias da tua tolerante Euskadi-España, porra!



Ver também: «Ares ameaça "outras siglas" e municípios bascos democraticamente eleitos», em kaosenlared.net