quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Os presos políticos bascos encontram-se a uma distância média de 670 km de Euskal Herria

Tendo em conta os últimos dados, 693 presos políticos encontram dispersos por 80 prisões de quatro estados. No Estado espanhol, 547 presos estão dispersos por 49 cárceres - em cada uma das prisões, dispersam-nos por módulos para não se poderem ver -, a uma distância média de 657 km de Euskal Herria.
Apenas sete presos e presas se encontram em prisões (3) situadas em Euskal Herria. Oito presos encontram-se em regime de prisão domiciliária.
Em 29 prisões francesas há 144 presas e presos políticos bascos, a uma distância média de 731 km de Euskal Herria.
Na prisão de Monsanto (Portugal), encontra-se um preso político a 920 km de Euskal Herria. Há ainda um preso político no Norte da Irlanda, que se encontra a 1881 km de Euskal Herria.
Ao todo, o Colectivo de Presas e Presos Políticos Bascos (EPPK) é composto por 708 presos políticos.
Fonte: etxerat.info
Acidentes provocados pela dispersão em 2010
Familiares e amigos mortos pela dispersão

O preso político Xeber Uribe em liberdade condicional
O preso político ondarrutarra Xeber Uribe chegou no sábado passado à localidade costeira biscainha por volta das 4 da manhã, e diversas pessoas deram-lhe as boas-vindas na Kale Kutz (na imagem). A notícia da liberdade condicional de Uribe apanhou de surpresa os familiares, que na véspera o tinham ido visitar de manhã. Na viagem de regresso, em Briviesca (Burgos) receberam uma chamada para voltarem de novo à prisão para o buscar. Uribe teve de entregar o passaporte e tem de ir assinar à esquadra da Ertzaintza de quinze em quinze dias. Também terá de ir depor no próximo dia 17 à Audiência Nacional espanhola. Xeber tinha sido detido pela Ertzaintza no dia 26 de Janeiro do ano passado, por alegada ligação à ETA, no âmbito de uma operação em que foram detidas mais oito pessoas. Todos afirmaram terem sofrido maus tratos.

Os tribunais franceses rejeitam um dos pedidos de extradição de Segurola
Patxi Segurola foi detido pela Polícia francesa em Setembro de 1999 e condenado a 15 anos de prisão, e, desde então, esteve sempre encarcerado em prisões situadas nas imediações de Paris. Com a aplicação das redenções correspondentes, o preso natural de Usurbil (Gipuzkoa) acabava de cumprir a pena no dia 30 de Novembro, como informou o Movimento pró-Amnistia.
Foi nessa altura que lhe comunicaram a existência de dois pedidos de extradição. Tendo em conta o perigo de entrega às autoridades espanholas, com o risco daí decorrente de ser detido e ficar incomunicável, Segurola iniciou há alguns meses uma greve de fome, que manteve durante 20 dias.
Ontem, os tribunais franceses rejeitaram o primeiro desses dois pedidos de extradição emitidos pelo Estado espanhol contra ele. Entretanto, continua preso no Estado francês, a aguardar uma decisão sobre o segundo, que foi também debatido ontem, esperando-se que a resposta seja conhecida na próxima semana.
Em Usurbil, sucederam-se as mobilizações populares de solidariedade com Patxi Segurola.
Notícia completa: Gara