sábado, 17 de maio de 2014

Presas políticas bascas param luta na cadeia de Fleury

Numa nota que agora veio a público, datada de Maio de 2014, as presas políticas bascas na cadeia de Fleury anunciam que terminam, de forma provisória, as acções de luta que estavam a levar a cabo, uma vez que, na sequência de uma reunião com a directora do presídio, a situação «acalmou um pouco».

Com a luta que vinham travando desde finais de Março, as presas pretendiam: pôr fim à espiral de repressão e ao sem sentido das comissões disciplinares; pôr fim à atitude agressiva e à impunidade de um grupo de funcionárias; e obter o reconhecimento do colectivo, especialmente no que concerne à manutenção da interlocução e à vontade de resolver os problemas pela via do diálogo.

Apesar de darem por concluída a «mobilização», avisam: «A partir de hoy seguiremos alerta, y seguiremos dejando claro a todos y todas aquellas que han decidido que las prisioneras políticas vascas debemos soportar unas condiciones de vida miserables en nuestro día a día, que lucharemos por nuestros derechos haciendo frente a funcionarias, jefes o directoras.
Cada vez que nuestros derechos y nuestra dignidad sean pisoteados, daremos una respuesta apropiada a la situación». / Ler texto na íntegra em antinperialistak [aqui em euskara]

A Ertzaintza prendeu Juan Mari Mariezkurrena em Hernani
Juan Mari Mariezkurrena foi preso em sua casa, em Hernani (Gipuzkoa), ontem à tarde, depois de o Supremo Tribunal espanhol ter indeferido o recurso que apresentara e ter decretado o cumprimento de uma pena de sete anos e meio de prisão. Foi levado para a cadeia de Martutene.

Mariezkurrena foi detido em 2010 pela Guarda Civil em Hernani, juntamente com Jose Camacho, Josune Balda e Euri Albizu. Todos afirmaram ter sido torturados. Julgado pela Audiência Nacional espanhola, também com Eider Zuriarrain e Xabier Atristain, o hernaniarra foi condenado a sete anos e meio de cadeia, sendo acusado de «colaboração com a ETA».

Há cerca de um ano, voltou a ser detido, para cumprir a pena, mas seria posto em liberdade condicional, depois de pagar uma fiança de 20 mil euros. Há alguns dias, o Supremo espanhol indeferiu o seu recurso e confirmou a pena a que foi condenado pelo tribunal de excepção. / Ver: Berria e naiz.info [foto de arquivo]