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Há apenas quatro anos, soube-se que milicianos asturianos que defendiam Larrabetzu da barbárie fascista tinham sido surpreendidos e mortos pelas tropas franquistas depois de estas terem rompido o chamado «cinturão de ferro». Os asturianos encontravam-se nas proximidades da localidade biscainha, junto ao baserri Bolunburu, e foram enterrados numa trincheira - ou em várias - que havia no local.
No ano seguinte, em 2013, a Câmara Municipal de Larrabetzu atribuiu a estes combatentes caídos em defesa da liberdade o título de «cidadãos honorários», e em Bolunburu foi inaugurado um monumento em sua memória, que contou com a presença de muitos familiares vindos das Astúrias.
79 anos depois, a Ahaztuak voltou a trazer à lembrança o seu contributo e exemplo na luta contra o fascismo e a prestar-lhes a homenagem devida junto ao monumento erguido no pinhal de Bolunburu.
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Os membros da Aranzadi não conseguiram identificar os restos de dois dos combatentes, mas identificaram os que foram encontrados a 16 de Janeiro, no monte Urkullu, como sendo do miliciano Ramón Portilla Acedo. Portilla integrava o batalhão Celta da CNT. / Ver: SareAntifaxista e aseh