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Numa nota, o MpA apoia e aplaude a sua atitude, considerando que a «desobediência» e a «não aceitação da legalidade do opressor», em conjunto com as «lutas nacional e de classe», foram o modo de sobrevivência aos «violentos processos de assimilação dos Estados espanhol e francês».
No documento, recorda-se e denuncia-se, de igual forma, «o sangrento percurso da Audiência Nacional espanhola», os «milhares de homens e mulheres torturados» que passaram pela frente dos «olhos indiferentes dos seus juízes». Os mesmos que «deram ordem de prisão a milhares de homens e mulheres, enquanto garantiam a impunidade aos torturadores e criminosos de Estado».
Por isso, estes militantes e o MpA jamais lhe atribuirão «qualquer legitimidade para julgar uma organização ou um militante de Euskal Herria». Parafraseando Jon Idigoras, dizem-lhes que «tirem as suas sujas mãos de Euskal Herria».
Manifestação de apoio
Por último, o MpA, querendo dar força à iniciativa dos seus membros, promove uma manifestação esta quinta-feira, 9, em Bilbo, sob o lema «Estatu eta lege faxistei desobedientzia!» [Desobediência aos estados e às leis fascistas]. A marcha parte às 20h00 da Praça Irmãos Etxebarrieta. / Ver: amnistiAskatasuna