
O magistrado considera que «não existem impedimentos» para que o donostiarra seja entregue às autoridades espanholas, que exigem a sua extradição acusando-o de «pertencer a organização terrorista e falsificação de documentos». Num processo anterior, o juiz já tinha rejeitado a acusação de «falsificação».
O Tribunal de Westminster iniciou em Fevereiro último o quarto processo de extradição contra Troitiño, que se apresentou voluntariamente no tribunal e ficou em liberdade condicional. Entre 2013 e 2015, os britânicos rejeitaram por três vezes os pedidos de extradição realizados pela AN espanhola.
Perseguição ad hoc constante
Troitiño saiu da cadeia em 2011, depois de cumprir 24 anos de pena; contudo, o regime espanhol aplicou-lhe a chamada «doutrina Parot», prolongando-lhe a pena até 2017. Quando o Tribunal de Estrasburgo decretou a nulidade da doutrina Parot, o tribunal especial espanhol acusou-o de «ter entrado novamente na ETA». / Ver: Berria e naiz