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A jovem natural de Errigoiti (Bizkaia) foi acusada de «enaltecimento do terrorismo» por, alegadamente, ter colocado uma faixa em Gernika em Outubro de 2012. No ano seguinte, a AN espanhola condenou-a a 18 meses de cadeia, alegando como prova uma impressão digital encontrada nessa faixa. O seu advogado recorreu da sentença, mas esta foi confirmada.
Em Novembro de 2014, Amezaga foi notificada para se apresentar na prisão num prazo de dez dias, mas depois soube-se que a Ertzaintza efectuou diligências junto do tribunal para que essa notificação fosse anulada e a jovem pudesse ser detida de imediato. O tribunal, obediente, emitiu uma ordem de «busca e captura» e a Ertzaintza foi logo a casa da jovem para a prender. Mas ela não estava lá.
Jone negou a acusação e, numa conferência de imprensa que deram em Gernika (Bizkaia) no final de Novembro de 2014, os seus familiares consideraram o processo judicial «uma farsa» e criticaram a atitude da Ertzaintza. Na ocasião, pediu-se apoio para Jone e sublinhou-se a necessidade de «dificultar» o seu encarceramento.
O seu caso gerou uma onda de solidariedade, a que não foi alheia a atitude digna que sempre manteve. Nestes 18 meses, esteve presa Zaballa (Araba), Soto del Real (Madrid) e Brieva (Ávila).
Detenção de Jone Amezaga, em Gernika [Busturialdeko Hitza]Ver: Berria e aseh