sábado, 19 de novembro de 2016

Grande manifestação contra o fascismo em Iruñea

Milhares de pessoas participaram, esta tarde, na manifestação convocada por cerca de 60 organizações sob o lema «Pelas liberdades, não ao fascismo». A marcha partiu da Praça do Município de Iruñea [Pamplona] e terminou frente ao Monumento aos Caídos, de onde foram retirados, esta semana, os restos mortais dos generais fascistas Emilio Mola e José Sanjurjo.

Sectores específicos foram-se juntando à mobilização em diferentes pontos: por exemplo, os representantes das associações de memória histórica integraram-se na Praça Príncipe de Viana, levando silhuetas que representavam os fuzilados pelos fascistas; os sindicatos integraram-se na Rua Txapitela; as associações de mulheres juntaram-se perto do Parlamento e os jovens fizeram-no perto do Monumento aos Foros.

Quase todos os partidos estavam representados junto à faixa principal, com excepção da UPN e do PP [imagine-se o espanto!], numa mobilização a que também aderiram sindicatos, agentes sociais e uma vintena de municípios navarros. Foram distribuídos 3500 cravos, a simbolizar os fuzilados de 1936.

A marcha terminou às portas do Monumento aos Caídos, de onde foram retirados, esta semana, os restos mortais de Mola e Sanjurjo. Desde que o Município de Iruñea anunciou essa intenção, registaram-se inúmeros ataques fascistas na cidade.

No acto final, os presentes congratularam-se com a retirada dos restos mortais dos generais fascistas daquele local, mas recordaram que milhares de famílias continuam a ter os restos dos seus familiares enterrados em valas. Sublinharam, para além disso, que o fascismo não é uma simples recordação, mas que continua vivo sob diferentes formas. / Ver: Berria e naiz

Leitura: «Kolore guztiak faxismoaren aurka / Por las libertades, contra el fascismo» (BorrokaGaraiaDa)
[De Círculo Gazte Navarra, Área de juventud de IU, Iruñeko Alde Zaharreko Gaztetxea, LuGaTiBe, Ikasle Abertzaleak, Eraldatu, Gazte Komunistak e Ernai] Pero este fascismo no es una cuestión del pasado, sigue presente hoy en día. A nivel internacional, con el crecimiento de las extremas derechas xenófobas y el fascismo contando con el beneplácito de la UE, y en Navarra, donde se ha producido, en estos meses, una cadena de agresiones, pintadas y amenazas