domingo, 19 de setembro de 2010

A Câmara Municipal de Iruñea lançou uma ofensiva contra o pacto entre a esquerda abertzale e o Eusko Alkartasuna


1 - «Barcina dá início a uma ofensiva contra o pacto da esquerda abertzale e o EA»
O Município de Iruñea vai debater hoje (dia 17) uma moção inédita. A UPN quer que esta instituição se posicione contra o pacto estratégico assinado por duas forças políticas: a esquerda abertzale e o EA. Trata-se de um acordo que tirou o sono à autarca e aspirante à Presidência navarra, Yolanda Barcina, desde que foi subscrito, em Junho último. A moção instiga ainda os juízes a evitar que os ilegalizados cheguem à urnas «sob o disfarce do EA».

2 - «UPN e PSN rejeitam o pacto «Lortu arte» e pedem que não possa ter efeitos eleitorais»
A CM de Iruñea manifestou ontem (dia 17) o seu repúdio pelo pacto estratégico entre a esquerda abertzale e o EA, depois de a iniciativa da UPN ter alcançado o apoio do PSN. O debate foi tenso em certos momentos, com duríssimas acusações lançadas pelo grupo de Yolanda Barcina ao EA, cujos vereadores optaram, no entanto e juntamente com o resto da coligação Nafarroa Bai, por se limitar a rejeitar o texto, evitando abordar a proposta alternativa da esquerda abertzale.

3 - «Delírio», OLASO
Dizem que tudo tem um limite, até o disparate. Mas Yolanda Barcina não o conhece. A moção para que a Câmara Municipal de Iruñea manifeste o seu «repúdio e espanto» pelo acordo estratégico assinado entre o Eusko Alkartasuna e a esquerda abertzale só pode ser entendida em função do delírio febril da sua proponente ou por um nervosismo talvez justificado pelo porvir. É que, embora isso esteja fora do alcance da compreensão de Barcina, não há moção que possa pôr limites à vontade popular.