sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Os sindicatos consideram um «êxito» a quarta greve no Osakidetza em Novembro

Ontem, 27, os trabalhadores do serviço público de saúde na Comunidade Autónoma Basca fizeram greve na Bizkaia. Na próxima quinta-feira, a greve abrange todos os trabalhadores do Osakidetza. De acordo com o LAB, milhares de trabalhadores do sector manifestaram-se pelas ruas de Bilbo, tendo recordado que a sua luta é de todos: um «serviço de saúde público, basco de qualidade».

Apesar da agenda de luta tão intensa e dos obstáculos colocados pelas administrações hospitalares à realização da greve, foi grande a adesão dos trabalhadores à jornada de luta, sublinhou o LAB em comunicado, no qual afirma que o facto de o Osakidetza não ter avançado com uma proposta séria na reunião mantida com os sindicatos na segunda-feira, 24, ainda «acirrou mais os ânimos». Apesar de considerar que há «margem para chegar a um acordo», o LAB afirma que «não estão para ser gozados» e que, se as reivindicações dos trabalhadores não forem atendidas, a partir de Janeiro a luta se irá intensificar.

Em causa está a falta de investimento no serviço público de saúde, que põe em xeque a qualidade do serviço prestado e leva à deterioração das condições de trabalho dos funcionários, submetidos a intensas jornadas laborais. Precisamente por isso, uma das prioridades dos sindicatos é a recuperação dos 3000 postos de trabalho destruídos nos últimos quatro anos e fazer frente ao alastramento da precariedade.

As paralisações e mobilizações começaram a 6 de Novembro e têm vindo a realizar-se nas últimas quintas-feiras em cada um dos territórios da CAB: Araba, Gipuzkoa e Bizkaia. / Ver: LAB e Berria

Leitura:
«Bilbo no es Vallecas pero aquí también se desahucia», de Alabinbonban (BorrokaGaraiaDa)
Cabe recordarles que no hace tanto tiempo las reivindicaciones sociales también se daban en el estadio, mediante pintadas, banderas, pancartas y manifestaciones en el terreno de juego, incluso en San Mamés. O se izaban ikurriñas «ilegales» con el aplauso unánime de todos. O se dedicaba una pitada sonora a la dictadura fascista de Franco, o se dedica hoy otra al ex-Rey de las Españas.