sábado, 16 de novembro de 2013

Apedrejada em Múrcia uma furgoneta com familiares de presos políticos bascos

Uma furgoneta em que seguiam familiares de presos políticos bascos, de regresso a Euskal Herria depois de efectuadas as visitas nas prisões de Múrcia, foi atacada à pedrada. Não há danos pessoais a registar, segundo informaram fontes da Etxerat.

O caso deu-se no final das visitas. Uma furgoneta, conduzida por um voluntário, recolheu os familiares que saíam da prisão velha (Múrcia I) e dirigia-se para a nova, Múrcia II. Nas proximidades havia um grupo de pessoas «com pinta de ultras» que atiraram umas duas pedras à furgoneta, sem grandes consequências.

Os familiares deram então início à viagem e entraram na via rápida. Nesse momento, aperceberam-se de que eram seguidos por uma viatura em que viajavam os quatro agressores. Estes abriram as janelas e atiraram cinco pedras à furgoneta, que foram embater na carroçaria, sem atingir os vidros e provocar danos pessoais. Apesar do grande susto, os ocupantes da furgoneta estão bem, revelaram fontes da Etxerat. / Fonte: naiz.info

Cerca de 80 pessoas apoiam os presos em greve de fome junto à cadeia de Sevilha II
Cerca de cem pessoas partiram de Euskal Herria com destino à prisão no Sul de Espanha para apoiarem os presos bascos que ali estão em luta por condições de vida dignas.

Os presos bascos que se encontram na cadeia de Sevilha II estão em greve de fome e encerrados nas celas há 20 dias, em protesto contra a forma como ali são tratados e as duras condições de vida que enfrentam. Hoje, entre 80 e 100 pessoas provenientes de Euskal Herria foram até ao local para lhes manifestar a sua solidariedade e apoio. Marcharam ruidosamente junto à cadeia andaluza, para que os presos sentissem a sua presença, apesar dos obstáculos colocados pela Polícia, que identificou toda gente e apreendeu os paus da txalaparta. No entanto, o instrumento tradicional basco acabou por ser tocado, sem paus mas com tacões de sapatos.

A situação dos presos agrava-se de dia para dia. Urtzi Paul Larrea teve de abandonar a greve de fome na quarta-feira passada. «Chateado e triste, decidiu abandonar a greve de fome» - foi desta forma que os seus familiares relataram a decisão tomada por Urtzi Paul, que, ainda assim, prosseguiu com o protesto, encerrando-se na cela, tal como outros dois camaradas - Javi Agirre e Iñaki Arakama. Neste momento, há dez presos políticos em greve de fome. / Ver: Berria e naiz.info