segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Os tartalaris foram julgados na AN espanhola e pediram a absolvição

Os quatro acusados na acção de «entartamento» da presidente do Executivo navarro responderam apenas às questões colocadas pelos seus advogados e negaram ter estado em Toulouse quando os factos se deram, a 27 de Outubro de 2011.

A defesa afirmou que a AN espanhola não tem competências para julgar o caso e recordou que, em França, os tribunais o arquivaram.

Os advogados dos quatro arguidos - Gorka Overejo, Mikel Álvarez, Ibon García e Julio Villanueva - pediram a sua absolvição. Ficaram a aguardar sentença.

O magistrado do MP disse que atirar tartes à «presidenta» era um «crime grave» e voltou a pedir cinco anos de prisão para todos. O advogado da Barcina qualificou mesmo o protesto como um «atentado».
A presidente do Executivo navarro, que também depôs, disse que foi atingida pelas tartes (ficou «toda suja e teve de mudar de roupa»), que foi «apanhada de surpresa» e ficou «dorida e desorientada», não conseguindo identificar os autores da acção por estar cheia de merengue. Disse também que era a primeira vez que a agrediam com uma tarte e pediu «justiça», tendo em conta a «agressão» de que foi alvo.

À entrada da AN, cerca de 80 pessoas participaram numa concentração de apoio aos imputados. Mila Elortza, da plataforma AHT Gelditu, afirmou que está na hora de responder ao TGV com a desobediência.
Lamentou o facto de uma acção desta natureza ser julgada num tribunal desta natureza e considerou as penas pedidas pelas acusações «astronómicas». / Ver: Berria / Ver também: boltxe.info (com vídeo) e Diario de Noticias / Fotos: concentração de apoio aos membros do Mugitu! (ekinklik.org)