terça-feira, 19 de maio de 2015

João Vilela: «Call centers: Um exemplo a seguir»

[...] mesmo nos sectores mais desprotegidos, mais debilitados, mais difíceis de organizar e mobilizar, onde possa imperar o medo, a instabilidade, a despolitização, o desinteresse, o que for - mesmo aí é possível a organização dos trabalhadores, e é possível mover lutas de envergadura suficiente para vergar o patronato. Os trabalhadores têm uma única arma ao seu dispor no capitalismo: a sua própria organização. (resistir.info) 

«O choque petrolífero de 2014-15», de Rui NAMORADO ROSA (odiario.info)
A indústria petrolífera, base insubstituível da economia mundial desde há um século, foi notoriamente instrumentada para acelerar a sua financeirização, ao alimentar a circulação global de petrodólares e até, agora também, monetizar os fluxos de carbono. As etapas mais recentes do desenvolvimento do sistema financeiro destacam-no progressivamente da sua vocação económica criativa para lhe conferir maior natureza especulativa e parasitária. Um sector industrial básico e dinâmico, como é o petrolífero, corre o risco de cair presa da dívida e instrumento destrutivo nas mãos do capital financeiro.