domingo, 17 de maio de 2015

Jorge Cadima: «Mitos»

Se mito há sobre a Guerra (repetido no ano passado por Obama), é que o momento de viragem foi o desembarque anglo-americano na Normandia. Em Junho de 1944 o desenlace da guerra já estava traçado – embora ainda estivessem pela frente combates e muitas mortes. É legítima a suspeita sobre o que pesou mais na decisão dos EUA e Inglaterra em abrir, por fim, a Segunda Frente: o desejo de esmagar o nazi-fascismo, ou o receio de que a fazê-lo fossem apenas e exclusivamente a URSS e os movimentos de resistência popular armada entretanto surgidos em numerosos países – da Jugoslávia à Grécia, da China à Coreia e Vietname, da França a Itália – em grande parte sob a direcção dos respectivos partidos comunistas. (odiario.info)

«Já é tempo de celebrar os heróis reais, como o que acabámos de perder», de John PILGER (resistir.info)
Kwementyaye Randall foi, como muitos outros, roubado da sua mãe. Ele tinha sete anos quando foi levado e nunca mais viu a sua mãe outra vez. Na verdade, ele sentiu toda a força da brutalidade e duplicidade australiana na maior parte da sua vida; mas combateu-a e elevou-se acima dela. Ele nunca vacilou em confrontar a injustiça imposta sobre o povo indígena.