quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

«O bem-estar das corporações multinacionais»

[De Rui Namorado Rosa] A respeitável Europa está recheada de paraísos fiscais. O maior paraíso fiscal do mundo será a Suíça, tradicional esconderijo de grandes fortunas. Indivíduos e corporações acorrem discretamente a esse país para lá esconder os seus activos, protegidos por leis de sigilo bancário.
[…]
Os Países Baixos são um nó importante na rede mundial de evasão fiscal, onde presentemente estacionam $13 milhões de milhões. […] O papel dos Países Baixos no sentido de facilitar a elisão e evasão fiscal remonta aos fins da década de 1970, quando, visando atrair empresas multinacionais, iniciou um regime de garantia de tributação favorável pré-acordada (the Dutch turn) em troca de lhes ser permitido o trânsito de capitais. Ao encaminhar proveitos através dos Países Baixos a caminho de paraísos insulares, as empresas podem colher um duplo benefício, não ter de pagar imposto sobre os seus capitais tanto à entrada como à saída. (Diário Liberdade)

«América Latina: ¿hacia dónde las alternativas?» (redroja.net)
[De Marcos Roitman Rosenmann] Fiar al enemigo político la capacidad de construir un proyecto democrático y una alternativa popular es tanto como abrir el gallinero al zorro, ponerlo de vigilante, pretender que no se coma a las gallinas y luego negar la naturaleza predadora del zorro. En América Latina el entreguismo y el afán de compartir el poder a toda costa, o al menos disfrutar de una parte minúscula de él, ha travestido la alternativa en alternancia, el proyecto democrático en gobernanza y buena gestión administrativa.