Activistas da Rede Independentistak tingiram de verde, hoje de manhã, a água das fontes da Praça Cibeles, em Madrid, e das Pirâmides do Louvre, em Paris, como forma simbólica de reclamar a independência de Euskal Herria nas capitais dos estados espanhol e francês.
Representantes da Rede Independentistak disseram ao Gara que, «ao tingirem de verde estas duas fontes, quiseram efectuar uma declaração a favor da independência, de uma forma pacífica, para deixar claro, precisamente neste dia da constituição espanhola, que a sociedade basca não tem constituição, nem estado, nem sequer a possibilidade de criar o estado que deseja, porque as leis espanholas e francesas o impedem».
A propósito desta acção simbólica, pacífica e simples mas com grande impacto, a Independentistak lembra que «os três campos de acção» em que vão trabalhar «para caminhar em direcção à independência são o confronto democrático, a desobediência civil e a construção nacional».
Notícia completa: Gara / Vídeos da acção em Madrid: apurtu.org / Making off: apurtu.org
O movimento pelos direitos civis e políticos em Euskal Herria convoca concentrações para dia 10
O movimento pelos direitos civis e políticos em Euskal Herria pediu às pessoas que venham para a rua na próxima sexta-feira, Dia Internacional dos Direitos Humanos, para mostrar o movimento «a andar e a avançar na direcção da liberdade e dos direitos como pilares da paz, da justiça social e da democracia».
As cadeiras dispostas em círculo no palco de Plateruena, em Durango, foram sendo ocupadas por integrantes do movimento pelos direitos civis e políticos em Euskal Herria, que fez a sua apresentação oficial.
Dali, encorajaram a sociedade civil a «promover-organizar e desenvolver o movimento pelos direitos civis e políticos que é necessário para alcançar o novo ciclo que desejamos».Desafiaram, por isso, os cidadãos a vir para as ruas no próximo dia 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, respondendo ao lema «Eskubide guztiak denontzat» (Todos os direitos para todos) para mostrar o movimento «a andar e a avançar na direcção da liberdade e dos direitos como pilares da paz, da justiça social e da democracia».
Estão previstas concentrações nas capitais de Euskal Herria.
O movimento arrancou na assembleia espontânea do Kafe Antzokia que decorreu em Setembro último, tendo sido depois apoiado numa muito concorrida manifestação que teve lugar em Bilbo em Outubro.
Referiram que os cidadãos têm de se envolver de forma activa para se alcançar a mudança de ciclo que «todos desejamos», até para fazer frente às persistentes violações de direitos que se opõem a essas expectativas e que «tendem a bloquear» o processo ou a «sujeitá-lo às flutuações de interesses políticos».Fonte: Gara
Notícia mais desenvolvida:
«Arranca em Durango o movimento pelos direitos civis e políticos», de Nerea GOTI