El manual del torturador español, da autoria de Xabier Makazaga, foi censurado em várias bibliotecas bascas pelo Governo de Patxi Lopez após a denúncia efectuada em vários meios de comunicação espanhóis. A editorial Txalaparta pôs à disposição do público, de forma gratuita, na Internet, as primeiras 43 páginas desta obra literária sobre a tortura no Estado espanhol
Há algumas semanas, o El Mundo publicou um daqueles artigos que dão início às já conhecidas campanhas de criminalização e censura traçadas nalgum gabinete penumbroso do Ministério do Interior. Em ocasiões anteriores, foram grupos musicais bascos, artistas ou outras obras literárias que deitavam sal na ferida ou que simplesmente incomodavam pelo seu ponto de vista ou informações sobre o conflito político em Euskal Herria. Tudo isso sem esquecer o valioso contributo deste e de outros meios de comunicação de tipo espanholista nas campanhas contra órgãos de comunicação que acabam encerrados por ordem da Audiência Nacional.
O tiro pela culatra
Neste caso, o El Mundo centrou-se na editorial Txalaparta e num livro em concreto, El Manual del torturador español, obra do refugiado basco Xabier Makazaga, e no facto de este ensaio estar disponível nalgumas bibliotecas bascas. O Governo basco respondeu com rapidez, retirando-o das instalações públicas sob a sua alçada, contribuindo assim para um novo caso de censura. A editorial Txalaparta pôs em circulação através da Internet um link que torna acessíveis de forma gratuita as primeiras 43 páginas do livro, e Xabier Makazaga publicou um artigo de opinião intitulado «El tiro por la culata», em que denuncia a censura exercida sobre o seu livro e afirma que «na nova era digital é cada vez mais complicado ocultar de todo a realidade da tortura» e que «este grosseiro ataque censurador contra o meu ensaio, longe de atingir os seus objectivos, vai-lhes sair um verdadeiro tiro pela culatra», pelo facto de agora estar disponível na Internet.
Do suposto manual da ETA ao manual do torturador
Cada vez que as autoridades espanholas têm de fazer frente a um escândalo de tortura relacionado com o conflito político que se vive em Euskal Herria, recorrem ao suposto «manual da ETA para denunciar falsas torturas».
Xabier Makazaga, após desmontar por completo esse argumento na sua obra, dá conta, de forma detalhada, de dois conhecidos manuais de torturas da CIA que incluem métodos idênticos aos aplicados pelas forças de segurança espanholas, e denuncia como se continua a construir, de forma sistemática, um muro de silêncio cúmplice para negar a tortura.
Fá-lo exibindo todo o tipo de elementos que deixam a nu «o negacionismo infame» da tortura, que reina com inteira liberdade no Estado espanhol desde a transição, sendo o verdadeiro manual dos torturadores espanhóis e seus cúmplices.
Ver aqui:
http://www.txalaparta.com/upload/productos/Manual_del_torturador.pdf
Fonte: apurtu.org
Há algumas semanas, o El Mundo publicou um daqueles artigos que dão início às já conhecidas campanhas de criminalização e censura traçadas nalgum gabinete penumbroso do Ministério do Interior. Em ocasiões anteriores, foram grupos musicais bascos, artistas ou outras obras literárias que deitavam sal na ferida ou que simplesmente incomodavam pelo seu ponto de vista ou informações sobre o conflito político em Euskal Herria. Tudo isso sem esquecer o valioso contributo deste e de outros meios de comunicação de tipo espanholista nas campanhas contra órgãos de comunicação que acabam encerrados por ordem da Audiência Nacional.
O tiro pela culatra
Neste caso, o El Mundo centrou-se na editorial Txalaparta e num livro em concreto, El Manual del torturador español, obra do refugiado basco Xabier Makazaga, e no facto de este ensaio estar disponível nalgumas bibliotecas bascas. O Governo basco respondeu com rapidez, retirando-o das instalações públicas sob a sua alçada, contribuindo assim para um novo caso de censura. A editorial Txalaparta pôs em circulação através da Internet um link que torna acessíveis de forma gratuita as primeiras 43 páginas do livro, e Xabier Makazaga publicou um artigo de opinião intitulado «El tiro por la culata», em que denuncia a censura exercida sobre o seu livro e afirma que «na nova era digital é cada vez mais complicado ocultar de todo a realidade da tortura» e que «este grosseiro ataque censurador contra o meu ensaio, longe de atingir os seus objectivos, vai-lhes sair um verdadeiro tiro pela culatra», pelo facto de agora estar disponível na Internet.
Do suposto manual da ETA ao manual do torturador
Cada vez que as autoridades espanholas têm de fazer frente a um escândalo de tortura relacionado com o conflito político que se vive em Euskal Herria, recorrem ao suposto «manual da ETA para denunciar falsas torturas».
Xabier Makazaga, após desmontar por completo esse argumento na sua obra, dá conta, de forma detalhada, de dois conhecidos manuais de torturas da CIA que incluem métodos idênticos aos aplicados pelas forças de segurança espanholas, e denuncia como se continua a construir, de forma sistemática, um muro de silêncio cúmplice para negar a tortura.
Fá-lo exibindo todo o tipo de elementos que deixam a nu «o negacionismo infame» da tortura, que reina com inteira liberdade no Estado espanhol desde a transição, sendo o verdadeiro manual dos torturadores espanhóis e seus cúmplices.
Ver aqui:
http://www.txalaparta.com/upload/productos/Manual_del_torturador.pdf
Fonte: apurtu.org