segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A ler, a ler!


«Socialfatxas», de Jon Odriozola (Gara)

«Já não se estabelece um sistema de garantias dos direitos e das liberdades cívicas, mas um sistema de garantias de segurança... do Estado. Assim, pode-se completar o sofisma de que, se o Estado não está seguro, não o podem estar os cidadãos.»

A_ginja, de Gabirel Ezkurdia (Kaosenlared)

«Finalmente! Já está! Trâmite completo. Ganhar as eleições de 1 de Março a 9 de Fevereiro! Nem Forrest Gump o teria feito melhor!»


Brancas e pretas, de Julen Arzuaga (Gara)

«Como nos contos de Lewis Carrol, na política basca a burla é muitas vezes a lei. Ou talvez fosse mais correcto dizer que no caso dos bascos a lei quase sempre é a burla. Acontece que o que é branco aos olhos de todos se pode tornar negro, e vice-versa, conforme bem apeteça a quem estabelece a norma, de acordo com a vontade de quem ostenta o poder. Nesse cenário, pintado e fixado pelo Estado espanhol, o jurista alavês Julen Arzuaga não tem dúvidas em afirmar que “nos últimos anos se promoveu a aceitação de uma segregação por razões de posicionamento político, de ideologia, de valores”.»

Mostras da impotência política, de Antonio Alvarez-Solís (Gara)
«A teoria do apoio tem ressonâncias teológicas integristas. O juiz insiste vezes sem conta “num todo orgânico”. É como se os GAL fizessem parte do todo orgânico socialista. A diferença reside, contudo, em que o PSOE se redimiu dos GAL como de um excesso passional causado pela guerra santa em defesa da unidade espanhola. E esta finalidade defensiva, que é baptismal, limpa e dá esplendor ao Partido Socialista e ao seu trépano basco, o PSE. Aí existe um todo orgânico, sem qualquer dúvida, mas saudável. Qual é, então, a única diferença, juridicamente falando, entre os socialistas e os abertzales de esquerda a partir do horizonte argumentativo do “todo orgânico”? Simplesmente, que os socialistas não se encontram proscritos e o Batasuna, sim. E quem proscreveu o Batasuna e, com isso, os seus seguidores, até os converter em criminosos? Pois, os socialistas.»