domingo, 13 de dezembro de 2009

Compilação das obras de Sarasate e digitalização do arquivo de Irujo


Mais de oitenta «Obras completas» do violinista navarro Pablo Sarasate
Uma edição de cinco tomos reúne as «Obras Completas» de Pablo Sarasate. São mais de oitenta obras que marcarão «um antes e um depois» no conhecimento do violinista navarro. «Até agora só se podia aceder a muitas destas partituras através de um manuscrito de difícil leitura e, como tal, não praticável, e nalguns casos nem isso, já que havia versões de algumas peças que se encontravam perdidas, mas que agora foram reconstruídas», afirmou na sexta-feira em Iruñea Ramón Sobrino, catedrático da Universidade de Oviedo. «Agora toda a obra vai apresentar-se seguida, ordenada, recuperada, catalogada de acordo com certos critérios e à disposição de quem a quiser interpretar». Na sexta-feira, foi apresentado o primeiro dos cinco tomos das «Obras Completas» que se prevê editar no espaço de um ano. Inicialmente, estavam previstos dois tomos, um com a obra de violino e piano e outro com a de violino e orquestra, mas no final serão cinco, dois com a obra de violino e piano, outros dois com a de violino e orquestra, e mais um com a de violino. Sobrino afirmou que, ao todo, serão mais de 80 as obras atribuídas a Sarasate.

O arquivo de Manuel Irujo, político «de primeira ordem» no séc. XX, na Internet
Historiadores e interessados podem aceder a parte do arquivo pessoal de Manuel Irujo, ministro da Justiça durante a II República espanhola, membro da Sociedad de Estudios Vascos-Eusko Ikaskuntza, e «uma figura de primeira ordem» na política basca de grande parte do século XX. Assim se referiu Iñaki Arrieta, responsável pelo trabalho de digitalização empreendido pelo Eusko Ikaskuntza, que na sua primeira fase afectou um quarto do material do arquivo de Irujo sobre a Guerra Civil e o exílio (entre 1936 e 1977), se bem que o projecto prossiga até à digitalização total do material e à sua colocação na Internet. Destes documentos, entre os quais se destacam as cartas que evidenciam as importantes relações epistolares que Irujo mantinha com «pessoas de primeira ordem» como os lehendakaris no exílio ou dirigentes espanhóis como Indalecio Prieto, Arrieta sublinhou o valor do conjunto, que «dá uma visão muito importante do período da ditadura a partir do exílio».
Fontes: Gara e Gara