domingo, 10 de janeiro de 2010

Mobilizações pelos direitos dos presos bascos


Na sexta-feira passada, como é habitual neste dia da semana, as concentrações a favor dos presos políticos bascos repetiram-se em numerosas localidades do território basco, apesar do intenso frio e da neve. A nova dinâmica de luta empreendida pelo Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK) nas prisões do Estado espanhol e francês também se reflectiu em muitas das concentrações.

Em Bera reuniram-se 16 pessoas para denunciar a política penitenciária, 414 em Iruñea, 200 em Hernani, 32 em Lezo, 180 em Donostia, 47 em Etxarri-Aranatz, 376 em Gasteiz, 33 em Berriozar, 34 em Barañain, 75 em Galdakao, 52 em Algorta, 36 em Baztan, 170 em Zarautz e 65 em Bergara.
Em Antzuola concentraram-se 25 habitantes, 95 em Lekeitio, 149 em Ondarroa, 110 em Bilbau (em frente à Sabin Etxea), 15 em Usansolo, 36 em Getaria, 23 em Mundaka, 25 em Berriz, 51 em Lizarra, 56 em Lazkao, 40 em Oñati, 30 em Amurrio e 21 em Arbizu.
Em Deba 45 pessoas participaram numa manifestação na qual denunciaram a situação de Juan José Rego Vidal, vítima de enfarte.

Na quinta-feira também houve mobilizações em várias localidades. Em Iruñea juntaram-se 40 pessoas na Alde Zaharra, mais 40 no bairro de Donibane, 41 no de Iturrama e 48 no da Txantrea. Para além disso, em Eibar concentraram-se 50 moradores, 60 em Basauri e 52 em Burlata, onde 103 pessoas se mobilizaram no dia 31 de Dezembro. Em Berango juntaram-se 33 habitantes em apoio à dinâmica de luta empreendida pelo Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK).
Fonte: Gara

Ocorrências nas prisões entre 27 de Dezembro e 3 de Janeiro
Em Ocaña I, Alberto López Iborra perdeu a sua visita familiar no dia 27 de Dezembro e o encontro íntimo no dia seguinte. Para além disso, já perdeu outra outras três visitas. Em virtude das tentativas de inspecções físicas e humilhações exercidas sobre os familiares na prisão de Jaén, nos dias 2 e 3 de Janeiro José Mari Sagardui «Gatza», Kepa Arronategi e Haritz Arginzoniz perderam as suas visitas. O mesmo aconteceu a dois presos políticos bascos em Algeciras e aos que se encontram em Dueñas.
Na prisão de Cáceres, Oier Andueza, Iker Lima e Xabier Balanzategi ficaram sem visitas e Karmelo Landa perdeu os encontros íntimos e familiares a que tinha direito.
Asier Birunbrales, em Burgos, e Kepa Urra, em Almeria também se viram forçados à mesma situação.
Fonte: etengabe