quinta-feira, 31 de março de 2011

A Polícia francesa deteve a jovem independentista Irati Tobar

A Polícia francesa prendeu a jovem de Portugalete (Bizkaia) ontem ao meio-dia.

Entrevista a Irati Tobar (11-03-2011)

Vídeo da entrevista

A jovem independentista Irati Tobar foi detida ontem ao meio-dia pela Polícia francesa em Donibane Lohizune (Lapurdi). Tobar era a única jovem do grupo de jovens independentistas que se fecharam em Izpura que ainda se encontrava em liberdade.
A detenção ocorre na sequência do mandado europeu que o juiz da Audiência Nacional Fernando Grande-Marlaska emitiu contra ela.
A jovem de Portugalete protagonizou uma greve de fome de duas semanas com os edis Iker Elizalde, de Hendaia, e Xabi Irigoien, de Beskoitze. Durante todo esse tempo recebeu o apoio e a solidariedade de centenas de pessoas de diversas ideologias.
Para ontem, às 19h00, estava convocada uma mobilização de protesto em frente à Herriko Etxea de Hendaia e, às 20h00, junto ao Metro de Portugalete.
Fonte: Gara / Em euskara: kazeta.info

Euskal gazteria aitzina!
A juventude basca em frente!

Gazte naiz eta nire militantzia politikoagatik atxilotua nago!
Sou jovem e estou detido pela minha militância política!

No dia 21 de Fevereiro, os oito jovens apareceram publicamente em Izpura, onde se mantiveram encerrados como forma de protesto contra os mandados europeus de detenção e em defesa dos direitos políticos. Ao longo de semanas, receberam o apoio de múltiplos eleitos, partidos, organizações e de milhares de pessoas a título individual.
No entanto, os estados espanhol e francês não cessaram a onda repressiva e todos os oito jovens acabaram por ser detidos. Sete deles já estão encarcerados.

Eurodeputados interpelam Bruxelas sobre as torturas denunciadas por Beatriz Etxebarria
Os eurodeputados catalães Ramón Tremosa (CiU), Oriol Junqueras (ERC) e Raúl Romeva (ICV) interpelaram a Comissão Europeia sobre as torturas denunciadas por Beatriz Etxebarria durante o tempo que permaneceu incomunicável nas mãos da Guarda Civil.
Numa pergunta escrita dirigida à Comissão Europeia, os eurodeputados referem que Beatriz Etxebarria «afirmou no passado dia 6 de Março, no final do seu período de incomunicação, que tinha sido torturada para lhe arrancarem informação no seu depoimento policial», e perguntam ao Executivo da UE se «se interessou pelo caso».
Os eurodeputados referem que «existe um consenso importante entre as organizações de direitos humanos da ONU» de que este regime de incomunicação total «pode dar lugar a graves violações dos direitos humanos».
Para além disso, dizem que o «Comité dos Direitos do Homem e o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos consideraram que o direito de qualquer pessoa acusada de um delito à assistência de um advogado é uma garantia processual que deve ser garantido também nos períodos anteriores ao julgamento».
Fonte: Gara