sábado, 26 de março de 2011

Signatários do Acordo de Gernika apelam à manifestação pela normalização política no dia 2 em Bilbo

Os signatários do Acordo de Gernika convocaram uma manifestação nacional para dia 2 de Abril, em Bilbo, em defesa da legalização do Sortu. «Euskal Herriarentzat normalizazioa. Legalizazioa orain» [normalização para Euskal Herria. Legalização já] é o lema de uma marcha que se deseja amplamente participada, para reclamar «passos concretos no caminho para a normalização de toda a actividade política em Euskal Herria». Partirá de La Casilla, às 17h30.

Vídeo da conferência de imprensa da Ezker Abertzalea (Gara)

Editorial do Gara: «El mejor recurso es seguir trabajando»

Comentário de Iñaki IRIONDO: «Salvar las elecciones y añadir mayor presión» (Gara)

Artigo de Iñaki Gil de SAN VICENTE: «Sortu y la militarización española» (lahaine.org)

Artigo de Floren AOIZ: «El futuro de este país no está en manos de los jueces españoles» (boltxe.info)

Entrevista a Javier PÉREZ ROYO, catedrático de Direito Constitucional: «Creo que no se van a arriesgar a que esta sentencia llegue a Europa» (kaosenlared.net)

Os signatários do Acordo de Gernika pediram que se dê uma resposta à tentativa, por parte do Estado espanhol, de «fazer fracassar o processo de paz e normalização em Euskal Herria», processo de que a sociedade basca «deve ser o motor e o protagonista», participando na manifestação nacional que convocaram para dia 2 em Bilbo.

Os agentes políticos, sociais e sindicais reunidos no Acordo pretendem que a manifestação contra a decisão do Supremo Tribunal de bloquear a inscrição do Sortu como partido político seja amplamente participada.

«Consideramos que o Estado pretende incutir uma pesada carga de cepticismo e resignação na sociedade para a convencer de que os seus legítimos anseios são impossíveis», referem os signatários, antes de destacarem que a sociedade basca é «o motor desse processo» e que o protagonismo «apenas diz respeito ao conjunto dos cidadãos e cidadãs bascas».

Anunciaram que vão trabalhar para criar instrumentos capazes de superar os obstáculos que o Estado coloque.

Os signatários do Acordo de Gernika consideram que o Estado deve «legalizar e normalizar toda a actividade política sem exigir nenhum tipo de contrapartida política em troca» e pediram respeito pelos direitos civis e políticos, «desprezados» na resolução do Supremo.
Notícia completa: Gara