segunda-feira, 19 de abril de 2010

A UPN despreza novamente a evocação aos fuzilados em Iruñea, entre os quais seis vereadores


Centenas de pessoas voltaram a juntar-se no sábado na Vuelta del Castillo, em Iruñea, para lembrar as 298 pessoas ali fuziladas em 1936, entre as quais seis edis. As divergências relativamente ao juiz Garzón marcaram esta edição.

Representantes políticos e cidadãos de todas as sensibilidades, com excepção dos membros da UPN, voltaram a marcar presença no sábado junto aos muros traseiros da Cidadela de Iruñea. Ali, na chamada Vuelta del Castillo, foram fuzilados dezenas e dezenas de habitantes da capital navarra (pelo menos 298) após o golpe de Estado franquista de 1936. O Governo municipal da UPN continua a virar as costas a qualquer manifestação de evocação, apesar de entre os passados pelas balas haver nada menos que seis vereadores de Iruñea: Gregorio Angulo, Ignacio San Pedro, Florencio Alfaro, Victorino García, Mariano Sáez e Corpus Dorronsoro.

Recentemente, foi denunciada a atitude do Município de Iruñea, que continua sem colocar uma placa digna em memória daqueles vereadores e de outros funcionários municipais abatidos pelas tropas franquistas. Na verdade, a equipa de governo de Yolanda Barcina demorou bastante tempo para cumprir o mandato municipal de colocar uma placa evocativa nos fossos onde se deram os fuzilamentos: quando o fez, a coisa assumiu proporções ainda mais escandalosas, uma vez que a placa era diminuta e foi colocada a grande altura, impedindo praticamente a sua leitura. Há um ano, a maioria municipal composta por Nafarroa Bai, PSN e esquerda abertzale pediu à equipa governativa que corrigisse esta situação, mas esta mantém-se obstinada.
Notícia completa: Gara