sábado, 29 de maio de 2010

Os bascos presos em Jaén abandonam a greve de fome ao cabo de 18 dias


Os presos políticos bascos encarcerados na prisão de Jaén terminaram na quinta-feira a greve de fome iniciada no dia 9 de Maio para exigir condições de vida dignas e que o direito às comunicações seja respeitado. O Movimento pró-Amnistia indicou que vão realizar uma reflexão para tratar de resolver o conflito com a direcção do centro penitenciário. Tal como recordaram, os presos já estão há sete meses sem encontros em virtude das inspecções «humilhantes».
Em concreto, exigiam que todos os presos bascos fossem colocados numa mesma secção, que tenham as visitas à mesma hora e que os encontros sejam aos fins-de-semana e que os familiares não sejam inspeccionados fisicamente para entrar. Também pediam que nenhum preso seja isolado, que possam realizar actividades e ter uma lámpara na cela.
Familiares de Josu Ziganda e Joseba Lerín afirmaram ao Gara que ambos tinham perdido cerca de nove quilos durante o período de jejum. No caso de Lerín, disseram que na segunda-feira foi conduzido ao hospital, já que apresentava pulsação fraca e lhe foram detectadas anomalias numa análise ao sangue. No entanto, referiram que o mandaram de volta para a prisão depois de verem que não se tratava de nada de grave. Na segunda-feira, habitantes de Orereta (Gipuzkoa) realizaram uma concentração em solidariedade com os bascos presos em Jaén.
Mobilizações
Por outro lado, na quinta-feira, em defesa dos direitos dos presos políticos bascos, 60 pessoas concentraram-se em Eibar e 50 em Burlata. Para além disso, nos bairros iruindarras de Arrosadia, Donibane e Txantrea mobilizaram-se 30, 55 e 65 pessoas, respectivamente.
Fonte: Gara

Bustinduy e outro jovem bilbaíno, em liberdade condicional
Alexander Bustinduy, detido no dia 28 de Abril em Bakio (Bizkaia) por alegada ligação a actos de kale borroka, e em relação com a detenção de Alberto Marín, saiu em liberdade depois de pagar uma fiança de 3000 euros. Outro jovem bilbaíno, cujo nome se viu associado a estas duas detenções, também saiu em liberdade condicional, depois de ter comparecido na Audiência Nacional espanhola.
Por outro lado, o Movimento pró-Amnistia de Gasteiz apelou à participação numa marcha à prisão de Valhadolide neste sábado, para assim manifestar solidariedade a Gotzone López de Luzuriaga e Julen Fernández e, ao mesmo tempo, denunciar a aplicação da pena perpétua aos presos bascos e a situação daqueles que, padecendo doenças graves, são mantidos nas prisões. Esta iniciativa, que foi apresentada em Gasteiz na quinta-feira passada, conta com o apoio de múltiplos organismos: LAB / Esk / Stee-eilas / Gasteizko gaztetxea / Errotako gazte asanblada / Txagorritxuko gazte asanblada / Socorro rojo internacional / Gazte independentistak / Autodefentsa / Ehe / Asamblea de torturados y torturadas de gasteiz / Comision anti sida / Ehgam gasteiz / Gasteizko bilgune feminista / Salhaketa / Ezker abertzalea / Comunidades cristianas de base / Herria 2000 eliza / Zazpigarren alaba / Olarizu auzo elkartea / Salburua bizirik / Gasteiz txiki auzo elkartea / Bizigarri / Errota zaharra auzo elkartea / Judimendiko auzo elkartea.
Fonte: Gara e askatu.org