terça-feira, 11 de maio de 2010

Presos políticos bascos, solidariedade e repressão


Manifestação em Deba, ongi etorri a Saavedra em Basauri e Bizkargi Eguna em Larrabetzu
Os habitantes da localidade guipuscoana de Deba andam a denunciar há meses «os contínuos ataques» que sofrem em consequência da «repressão» e «da estratégia de guerra dirigida pelo Governo espanhol». No domingo, pelo meio-dia, cerca de 70 habitantes participaram numa manifestação com o lema «Errepresioari Stop. Utzi bakean Deba» [Stop à repressão. Deixem Deba em paz].
Afirmaram que a Ertzaintza tem aparecido muitas vezes em Deba «com a intenção de multar, proibir, perseguir, deter e criminalizar os habitantes», tendo recordado o que se passou em finais de Março numa concentração convocada pela Etxerat em defesa dos direitos dos presos políticos, quando cinco deles foram identificados e processados por «enaltecer o terrorismo».
Também no domingo, centenas de pessoas reuniram-se no cimo do monte Bizkargi (Bizkaia). Além de evocarem os que faleceram neste lugar quando lutavam contra as tropas franquistas, neste Bizkargi Eguna homenagearam ainda o militante e ex-preso da ET Jon Etxeandia e o histórico dirigente da ANV Seber Ormaza. Ambos faleceram este ano, sendo que participavam sempre nesta jornada. De acordo com os organizadores, o acto de domingo foi simples mas «sentido».
Pelos presos
No sábado 35 pessoas juntaram-se em Hondarribia a favor dos presos e ontem foram 50 em Altsasu.
No sábado, em Basauri (Bizkaia) houve ainda um ongi etorri a Alberto Saavedra, que ficou em liberdade no dia 26 de Abril, depois de ter cumprido seis anos de prisão e ter sido expulso pela Polícia francesa na fronteira de La Jonquera. Saavedra foi capturado em 2004, tendo passado por prisões como La Santé ou Bois D'Arcy. Foi saudado por dezenas de amigos e conterrâneos.
Fonte: Gara

Quatro jovens detidos há um ano em Ipar Euskal Herria, em liberdade
Xan Beyrie, Eneko Etxegarai, Ibai Agirrebarrena e Gilen Goiti foram detidos em Junho do ano passado pela Polícia francesa, acusados de participar em actos de sabotagem em Ipar Euskal Herria, e depois enviados para a prisão. Desde então, ao longo de quase um ano, conheceram a dispersão pelas prisões francesas.
Fonte: askatu.org
O Movimento pró-Amnistia anunciava que iam ser postos em liberdade ontem à tarde, sob controlo judicial, mas sem precisar que medidas restritivas lhes iam ser aplicadas, como confirmam os diários Gara e Le Journal du Pays Basque, em notícias mais recentes e desenvolvidas.