quinta-feira, 24 de junho de 2010

A foz do Irunberri e a Guarda Civil guardam um segredo com 20 anos


Na sexta-feira passam 20 anos sobre as mortes dos militantes da ETA Susana Arregi e Jon Lizarralde e do guarda civil José Luis Hervás, na foz do Irunberri (Nafarroa). E foi já há quinze anos que a Audiência Nacional fez cair a versão oficial que imputava as suas mortes a Germán Rubenach, que sofreu amnésia após o tiroteio. Só a foz e a Guarda Civil, que manteve vedado o acesso à zona durante quase um dia, sabem o que lhes aconteceu.

No dia 25 de Junho de 1990 a foz do Irunberri passou a ser mais que uma espectacular paisagem natural, para se transformar também em cenário de um dos casos mais truculentos, e sangrentos, do conflito basco. O vigésimo aniversário daqueles acontecimentos surge envolto em espessa neblina, sobretudo depois dos últimos quinze anos de absoluto silêncio. São os anos que passaram desde que a Audiência Nacional absolveu Germán Rubenach - membro do comando da ETA e gravemente ferido no tiroteio - de uma acusação extravagante. Acusavam-no de «homicídio consentido» dos seus companheiros, o andoaindarra Jon Lizarralde e a oñatiarra Susana Arregi. Com a sentença, veio abaixo a tese oficial que sustentava que os disparos que ambos sofreram na cabeça - dois no caso de Arregi - tinham sido feitos por Rubenach ou com a sua ajuda.
VER: Gara

Dossiê: «Irunberri 20 urte. Omenaldirik onena, garaipena» (eus-cas)


O dossiê «Irunberri 20 anos. A melhor homenagem, a vitória» contém informação do máximo interesse para o caso.
Fonte: apurtu.org