sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O Município de Oñati quer que a Guarda Civil se vá embora de Euskal Herria

O Município de Oñati (Gipuzkoa) pediu esta quarta-feira que se ponha fim à presença e aos controlos da Guarda Civil, através de uma moção apresentada por um grupo de cidadãos. O Bildu e o PNV votaram a favor. Para além disso a Câmara de Oñati apelou à participação na convocatória feita por um grupo de cidadãos para protestar contra a mobilização anunciada por um sindicato da Guarda Civil para esta localidade guipuscoana.
A associação de guardas civis AUGC anunciou a intenção de realizar em Oñati uma concentração em Outubro, por causa das «ameaças do Bildu», e que recebeu o apoio do dirigente do PP Antonio Basagoiti.
A Câmara Municipal de Oñati pede que «sejam postas de parte todas as formas de repressão contra o povo basco, de forma a possibilitar o desenvolvimento do processo democrático que nos conduzirá à paz e normalização política» e, para tal, consideram imprescindível que «as forças militares e policiais provenientes de Espanha se vão embora de Euskal Herria».
O Município afirmou ainda que os controlos da Guarda Civil em Oñati se têm intensificado. «Cidadãos que andam pelas estradas, pelas ruas ou pelos montes têm sido parados, revistados e interrogados, e alguns deles permanecem retidos por muito tempo», afirmaram.
Fonte: Gara

Autarcas de Gernika e Aulesti pedem que se acabe com o acosso a Zenigonaindia
Os autarcas de Gernika e Aulesti (Bizkaia), José María Gorroño e Mikel Ansotegi, deram uma conferência de imprensa na quarta-feira na vila foral para denunciar o acosso a que o jovem Mikeldi Zenigonaindia tem sido submetido e expressar-lhe a sua solidariedade.
Zenigonaindia denunciou tanto nestes municípios como no Tribunal de Bilbo as ameaças e pressões de que foi alvo no passado dia 11 de Julho no parque de estacionamento de Astra (Gernika), por parte de quatro pessoas que se identificaram como guardas civis.
Para além de solidarizarem com o visado e recordarem que, para se alcançar um cenário de normalização política sem violência, é preciso que desapareçam todas as suas manifestações, pediram ao Ararteko [Defensor do Povo] que estude a situação de Mikeldi Zenigonaindia, tendo ainda solicitado aos responsáveis da Subdelegação do Governo espanhol na Bizkaia que procedam a uma investigação.
Fonte: Gara