Trabalhadores e delegados sindicais do LAB manifestaram-se, este sábado, 6, em Durango (Bizkaia), sob o lema «Contra a silicose na Fumbarri. A saúde dos trabalhadores não está à venda». O sindicato afirma que a situação na empresa é grave, tendo sido diagnosticados 11 casos de trabalhadores com silicose. Não se trata de um caso isolado em Euskal Herria.O LAB teve conhecimento do primeiro caso em 2011 e, hoje, há pelo menos 11 trabalhadores doentes. A dois deles, devido à gravidade da doença e a complicações posteriores, foi-lhes reconhecida incapacidade permanente. De acordo com estes dados, diz o sindicato, 10% dos trabalhadores da empresa estão doentes. Recorde-se que a silicose é uma doença profissional, crónica, incurável e que, agravada, pode levar à morte. Contrai-se como consequência da falta de medidas de segurança que impeçam a inalação de partículas de sílica.
Desde que a situação foi conhecida, o LAB apresentou diversas queixas, tanto na empresa como no exterior, com um objectivo claro: que a Fumbarri crie um plano de prevenção eficaz para todos os trabalhadores, por forma a evitar que mais trabalhadores fiquem doentes. / Ver: LAB