quarta-feira, 3 de abril de 2013

A plataforma «Iñigo gogoan» põe em «xeque» o modelo policial e pede à sociedade que se manifeste

Na próxima sexta-feira, 5 de Abril, faz um ano que o jovem Iñigo Cabacas foi atingido na cabeça por uma bala de borracha disparada pela Ertzaintza, no final do jogo disputado entre o Athletic e o Schalke 04. Viria a falecer quatro dias depois. Entretanto, passou um ano, com a investigação judicial aberta e sem que ninguém tenha sido indiciado.

Hoje, numa conferência de imprensa, a plataforma «Iñigo gogoan» lamentou precisamente que durante este ano passado a Procuradoria não tenha mostrado «vontade de investigar» e que os chefes policiais «não tenham esclarecido o que se passou».

Rodeados por cartazes em que se punha em «xeque» o modelo policial, os porta-vozes da plataforma pediram à conselheira da Segurança, Estefanía Beltrán de Heredia, «factos concretos» na actuação policial, porque «continuamos a ver a Ertzaintza sem número de identificação visível, com o rosto encapuzado e a passear as suas espingardas».

A plataforma aderiu à homenagem organizado pela família e por amigos de Cabacas para esta sexta à tarde. Para além disso, agendaram várias iniciativas suas, a primeira das quais será uma homenagem no Kafe Antzokia, no dia 9, que incluirá a exibição de um documentário sobre o caso.
Também haverá duas jornadas de debate sobre o actual modelo policial (dias 10 e 11), com a participação de Joseba Nafarrete (pai de Xuban), Carles Guillot (da «Stop Bales de Goma»), Paul Ríos (coordenador da Lokarri) e um membro do ELA Ertzaintza; no dia 13, haverá uma manifestação a partir da sede do Governo de Lakua em Bilbo (18h00). / Ver: naiz.info

Polizia ereduari xake! Xeque ao modelo policial!
Fonte: SareAntifaxista