domingo, 21 de julho de 2013

Em Castejón, homenagem aos assassinados e perseguidos pelo fascismo de 1936

As associações Valentin Plaza e Lau Bide, de Castejón (Nafarroa), organizaram, com o apoio do Município, um conjunto de iniciativas para homenagear os cidadãos perseguidos e assassinados pelo fascismo, que decorreram de 11 a 20 a de Julho. Ontem, celebrava-se a jornada principal.

Na Câmara Municipal, foi descerrada uma placa em homenagem aos abertzales, socialistas, anarquistas ou comunistas assassinados, bem como a todos os que foram perseguidos pelos fascistas. Em seguida, realizou-se uma recepção aos familiares dessas vítimas, no decorrer da qual houve momentos musicais, exibição de vídeos e leitura de poemas. Houve ainda um almoço, ao início da tarde. / Ver: Berria  

Ver também: «Castejón rende homenagem aos assassinados pelo fascismo espanhol» (boltxe.info)  

No 77.º aniversário do golpe fascista, concentrações em Gasteiz e em Bilbo
Na quinta-feira passada, dia em que se assinalava o 77.º aniversário do golpe fascista, membros da «Plataforma vasca para la querella contra los crímenes del franquismo» realizaram uma concentração em Gasteiz, frente à Catedral Nova, para exigir o fim da impunidade do franquismo, para apontar os símbolos do franquismo que permanecem à vista em Euskal Herria e para divulgar o trabalho de denúncia dos crimes daquele tempo.

Em Bilbo, a Ahaztuak 1936-1977 exigiu que se proceda à retirada de símbolos do franquismo, bem como à alteração dos nomes das ruas, por forma a expurgar a capital bilbaína dos nomes fascistas. Ao meio-dia, concentraram-se no Passeio Rafael Sanchez Mazas, pois Sanchez Mazas foi um dos fundadores da Falange e ministro do Governo de Francisco Franco entre 1939 e 1941. A Ahaztuak propôs ao município bilbaíno que o nome do fascista fosse substituído pelo do seu filho Chicho Sanchez Ferlosio, reconhecido intelectual e compositor antifranquista.

Às 19h00, membros da Ahaztuak concentraram-se na Moiua plaza, exigindo que o escudo franquista na fachada do edifício do Ministério espanhol das Finanças desapareça. Há muito que a Ahaztuak anda a pedir isto, mas o escudo lá continua. / Ver: Berria / Mais fotos aqui.