terça-feira, 17 de setembro de 2013

A Ertzaintza entrou na fábrica da Incoesa em Bedia para a esvaziar

A Ertzaintza entrou na fábrica da Incoesa na localidade biscainha de Bedia. Os trabalhadores tentaram impedir o seu acesso e sete operários foram imputados.

A 30 de Julho último, uma juíza de Durango (Bizkaia) autorizou o acesso da Incoesa às instalações que a empresa tem em Bedia para poder dali retirar todo o produto acabado e os materiais que nela se encontravam. Os 53 operários da fábrica, que produz transformadores eléctricos, ficaram dentro das instalações, aguardando pela eventual operação de esvaziamento da empresa, que teve início esta manhã.

Apareceram no local vários agentes da Ertzaintza e viveram-se momentos de tensão. Sete trabalhadores foram identificados e vão ser imputados por, alegadamente, terem violado a Lei de Segurança dos Cidadãos, quando tentaram impedir a retirada do material do interior das instalações.
A administração da empresa quer transferir a produção para Soria e a Extremadura (Espanha).  

«Não é um ponto final»
Na sequência, ver declarações da Comissão de Trabalhadores, de acordo com as quais a retirada das máquinas pela administração «não é um ponto final» no conflito, pois os trabalhadores vão continuar a mobilizar-se e vão recorrer para os tribunais para manter os seus postos de trabalho.

Juankar Vizán, responsável do sector metalomecânico do LAB em Hego-Uribe Arratia, afirmou que os pouco mais de 50 trabalhadores da empresa iniciaram uma greve por tempo indeterminado a 29 de Maio, permanecendo desde então às portas da fábrica, «fazendo turnos de 24 horas».
Lamentou que as Juntas Gerais da Bizkaia não tenham honrado «o compromisso assumido com os trabalhadores», sendo um deles a divulgação das subvenções recebidas pela Incoesa, pois, de acordo com um regulamento foral de 2007, a empresa teria de devolver tudo o que tivesse recebido». / Ver: naiz.info / Mais informação: LAB e Berria  

Trabalhadores da Faurecia-Orkoien vão entrar em greve contra a «ganância empresarial» O LAB denuncia o facto de a empresa, pese embora estar bem de saúde, ter despedido oito pessoas, afirmando que isto é apenas o início do processo de destruição de postos de trabalho. Os trabalhadores prepararam-se para iniciar uma greve por tempo indeterminado a partir de quinta-feira. / Fonte: LAB via ateakireki.com