sábado, 28 de setembro de 2013

Concentração em Caracas exige a libertação de Asier Guridi e Julián Conrado

Membros de organizações como PCV, JCV, Coordinadora «Que no calle el cantor», SURCO, Fundación Pakito Arriaran, BRISA, Marcha Patriótica, Movimiento Continental Bolivariano concentraram-se esta quarta-feira, 25, frente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros em Caracas para pedir a libertação de Asier Guridi e Julián Conrado e o repatriamento de Ilich Ramírez.

As organizações referidas, bem como povo revolucionário em geral, exigiram ao Governo Bolivariano, referência para todos os povos do mundo que lutam pela justiça social, que liberte os companheiros Asier Guridi e Julián Conrado e que peça o repatriamento de Ilich Ramírez.

O cantor Julián Conrado encontra-se retido há mais de dois anos pelas autoridades venezuelanas, sem que tenham sido formuladas acusações contra ele.

Asier Guridi é um revolucionário basco que reside na Venezuela há dez anos, casado com uma venezuelana e pai de um menino de nacionalidade venezuelana, e foi detido pelo CSCPC no dia 20 de Setembro. Convém sublinhar que Asier é um perseguido político - pelos estados espanhol e francês -, e que foi preso quando levava o filho à escola, na sequência de um mandado da INTERPOL, órgão que responde aos interesses dos imperialismos.

Tanto Julián Conrado como Asier Guridi são perseguidos pelo seu compromisso com a construção de sociedades justas em que a autodeterminação social e política permita aos seus povos viver em paz e definir o seu próprio futuro. A pátria do companheiro Asier Guridi, Euskal Herria, é um país colonizado que luta pela independência há centenas de anos. Os estados espanhol e francês ocuparam o território basco de forma militar e eminentemente repressiva, limitando todos os direitos políticos, económicos e sociais de Euskal Herria.

O Estado espanhol, que criminaliza as expressões culturais e ilegaliza tanto periódicos como organizações políticas, recorre à tortura como forma de repressão contra os bascos de forma quotidiana. Também o Governo da Colômbia recorre à tortura do seu próprio povo, bem como aos «desaparecimentos».

Concentração em Caracas pela libertação de Guridi e Conrado Fonte: pakitoarriaran.org via askapena.org