segunda-feira, 9 de setembro de 2013

[Vídeo] Prolongar o sofrimento

Os familiares dos presos Josu Díaz de Heredia e Gotzone López de Luzuriaga falam-nos do prolongamento das penas, da doença na prisão e dos anos e anos de dispersão Unir Paris e Fisterra e fazer 1800 quilómetros são um longo caminho. Mas é essa viagem que permite que nos encontremos com diferentes protagonistas de uma mesma realidade. Diferentes histórias com que se constrói uma com maiúscula.

Depois de termos conhecido a «tensa espera» de um julgamento, de uma sentença, que pode marcar a vida de 260 pessoas por muitos, muitos anos, agora conhecemos, re-conhecemos ou recordamos uma das políticas mais cruéis dos estados. O prolongamento das penas.

A doutrina 197/2006, foi criada ad hoc para os cidadãos bascos na prisão e prolonga as suas penas, sendo a base para a marcação de uma nova data de saída. Brincam com os sonhos, com as expectativas e, ao fim e ao cabo, com as pessoas. Quando estão quase a tocar a rua com as mãos, recai sobre elas a vingança mais cruel. É o caso, por exemplo, do gasteiztarra Josu Díaz de Heredia.

E o que dizer dos presos que, tendo doenças graves ou incuráveis, continuam na prisão? Os familiares de Gotzone López de Luzuriaga falam-nos disso. / Fonte: kalez kale komunikazioa via lahaine.org

Ver também: «"Maré azul" em Donostia contra a "doutrina Parot"» (naiz.info)
No fim-de-semana em que se disputava a segunda jornada da regatas da Kontxako Bandera, o Herrira criou uma «grande onda azul» contra a doutrina 197/2006, tendo pedido à sociedade o seu apoio para acabar com a actual política penitenciária.  

O preso navarro Ibai Sueskun encontra-se em greve de fome
Iniciou o protesto no dia 1 de Setembro contra o risco de expulsão do Estado francês, depois de ter cumprido a pena a que foi condenado por pertencer à ETA.

O preso político basco Ibai Sueskun encontra-se em greve de fome desde o dia 1 deste mês. Ibai Sueskun, natural de Larraga (Nafarroa) e residente em Donibane (na cidade de Iruñea), foi detido em Outubro de 2009 em Lescun (Estado francês).
No próximo dia 10, quando terminar de cumprir a pena na prisão de Tarascon, onde se encontra, será expulso para o Estado espanhol. Tendo em conta o risco de detenção e tortura associado a este procedimento, o preso deu início ao protesto, segundo informou a Etxerat. / Fonte: ateakireki.com