quarta-feira, 20 de abril de 2011

Tortura: um tribunal de Bilbo acorda o processo contra o advogado Zenon

O Departamento do Interior do Governo de Lakua informou que o Tribunal de Instrução número 3 de Bilbo decidiu não atender ao arquivamento do processo aberto contra Alfonso Zenon e continuar com as diligências prévias, ao mesmo tempo que decreta a sua transferência para a Procuradoria e para as partes acusadoras.
O processo contra o advogado biscainho iniciou-se em Fevereiro de 2010, depois de advogados e familiares de detidos numa operação da Ertzaintza terem afirmado que tinham sido torturados enquanto permaneceram nas instalações policiais.
Mais de dois meses depois, o conselheiro do Interior, Rodolfo Ares, lançou um contra-ataque às acusações apresentando uma queixa contra Alfonso Zenon, para defender «o bom nome» da Ertzaintza.
Fonte: Gara

Iniciativa contra a pena perpétua frente ao Tribunal de Bergara (Gipuzkoa)

Jon Agirre Agiriano vai sair em liberdade no dia 3 de Maio, depois de 30 anos encarcerado. Na sua região estão a ser organizadas iniciativas contra a pena perpétua.
Fonte: askatu.org

Aritz Labiano e Haritz Gartxotenea já têm data de encarceramento
Os zarauztarras Aritz Labiano e Haritz Gartxotenea foram condenados a um ano de prisão pela AN espanhola com base numa denúncia anónima, segundo a qual ambos teriam gritado «Gora ETA» no decorrer da manifestação do Gudari Eguna, em 2009.
O Supremo Tribunal confirmou a pena da Audiência Nazional em Fevereiro, e agora já foi marcada uma data de encarceramento: 27 de Abril. Nesse dia, serão presentes ao tribunal de excepção espanhol, de onde serão conduzidos ao cárcere, segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia.
Fonte: Gara e askatu.org

194 pessoas pedem o fim das detenções e das torturas e protestam contra a última operação
194 pessoas concentraram-se ontem às 20h15 frente à sede do PSOE em Iruñea para reclamar o fim das detenções e das torturas. A esta reivindicação semanal juntaram o protesto contra a última operação policial, que se saldou com três detidos em Gipuzkoa, dois dos quais denunciaram torturas e foram encarcerados. «A tortura deveria ser razão para que qualquer pessoa torturada fosse imediatamente posta em liberdade, por parte de um juiz que se dissesse democrático», referiram.

Ver: «Agentes bascos reiteram o seu compromisso contra a tortura e anunciam novas acções»