sexta-feira, 22 de abril de 2011

Urizar insiste que o Bildu trabalha dentro da lei e que estará presente nas eleições

Pello Urizar salientou que o Bildu «está a fazer todo o seu percurso dentro da lei», tem a clara noção de que está a trabalhar «inteiramente dentro da legalidade e, como tal, isto devia terminar, sem qualquer dúvida, com o Bildu a concorrer às eleições de 22 de Maio».

Sobre a impugnação das candidaturas da coligação, o secretário-geral do EA acredita que o Governo do PSOE tem de passar, «de alguma forma, uma imagem de severidade quando confrontado com os ataques que está a receber por parte do PP, e tem que fazer a sua parte de teatro e de equilíbrio no arame».

Urizar salientou também o facto de, no momento de elaborar as listas, se terem procurado «perfis concretos de pessoas em cada localidade que fossem os melhores para defender o programa eleitoral e para responder também ao avanço que há na sociedade para esta nova fórmula e este novo ciclo político».

«Isso foi trabalhado de forma conjunta, para que ficasse bem claro que a aposta era também de pluralidade, de união entre diferentes e que isso que se percebia», afirmou.

Disse ainda que não houve «nenhum problema» com os candidatos no momento de assinar o decálogo ético, «no qual, entre diferentes pontos, aparece um que tem a ver com o compromisso com as vias exclusivamente políticas, e um posicionamento contrário perante qualquer acção violenta».

«Assinaram-no todos porque sabem que faz parte de uma estratégia para um novo ciclo político», referiu.
Fonte: Gara

A simulação de um atentado contra uma juíza fica por uma multa por se tratar de um guarda-costas
A Procuradoria de Gipuzkoa pede uma multa de 2160 euros para um guarda-costas, responsável de uma empresa de segurança e que foi candidato do PP, que acusa de colocar dois detonadores na caixa de correio do edifício que partilhava com uma juíza no bairro donostiarra de Aiete. Os factos ocorreram no dia 9 de Maio de 2010 e deram origem a um impressionante vendaval mediático quando se especulou que se tratava de uma acção da ETA ou de um caso de kale borroka.
VER: Gara

Ver também: «¿Y si no hubiera sido un escolta?»