segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Centenas de pessoas exigiram a libertação de Ibon Iparragirre em Ondarroa

A manifestação, muito participada, partiu às 12h30 da Alameda de Ondarroa, e tinha como propósito exigir a libertação de Ibon Iparragirre. Desta forma também, centenas de pessoas puderam expressar a sua solidariedade aos familiares e amigos do preso político.
Iparragirre tem o vírus HIV e na terça-feira da semana passada, na sequência de uma infecção, teve de ser levado para o Hospital de Basurto, onde continua internado.
Também na semana passada, a Audiência Nacional decretou-lhe a liberdade condicional num dos dois casos em que se encontra envolvido. No entanto, o ondarroarra ainda continua preso, na medida em que está a cumprir uma pena de três anos relacionada com o outro processo.
Fonte: Gara / Mais fotos: Turrune

Burgoa: «A decisão preocupa-o, mas vislumbra uma pequena luz» (Gara)
O preso Ibon Iparragirre continua internado no Hospital de Basurto à espera de que a Audiência Nacional espanhola tome uma decisão sobre o processo pendente. A sua mãe, Angelita Burgoa, diz que ele está preocupado, mas também o acha esperançado: «Ir para casa afectaria de forma positiva o seu estado emocional». / Oihane LARRETXEA

ACTUALIZAÇÃO: «As Instituciones Penitenciarias aprovam a saída de Iparragirre da prisão, sob controlo electrónico» (Gara)
As Instituciones Penitenciarias, dependentes do Ministério do Interior, aprovaram, seguindo a proposta da Junta de Tratamento da prisão de Basauri, a saída da prisão de Ibon Iparragirre, gravemente doente, de forma a poder cumprir em casa, com uma pulseira electrónica, a pena de três anos de prisão a que foi condenado.

LASA eta ZABALA gogoan
Passaram 28 anos desde que Joxi Lasa e Joxean Zabala desapareceram, foram torturados e mortos. No sábado, ao meio-dia, houve um acto de homenagem junto ao monólito que os evoca, em Olarrain (Tolosa, Gipuzkoa). Na sexta-feira ao fim da tarde, por seu lado, houve uma concentração na Triangulo plaza, em Tolosa. Os organizadores enfatizaram o facto de, nesta nova situação política, ser imperioso o reconhecimento de todas as vítimas do conflito. «Apesar de o sofrimento não olhar a cores, alguns não desejam uma solução. Só querem lembrar as vítimas de um dos lados», criticaram.
Fonte: Berria