segunda-feira, 25 de março de 2013

Um grupo de doze personalidades pede a Madrid e Paris que dêem passos na questão dos presos

Doze personalidades de diversos âmbitos profissionais e origens geográficas com ampla experiência na defesa dos direitos humanos subscreveram a declaração «No caminho da paz. Respeitem os direitos dos presos», na qual solicitam a Madrid e Paris a adopção de uma série de medidas com vista à consolidação do processo de paz. Os signatários reclamam o fim da dispersão, a libertação dos presos aos quais foi aplicada a doutrina 197/2006, a libertação dos presos doentes e a libertação de Arnaldo Otegi.

O grupo é constituído pela senadora colombiana Piedad Córdoba; pelo advogado britânico Bill Bowring; pela ex-deputada do Parlamento flamenco e do Parlamento europeu Nelly Maes; por Nora Morales, co-fundadora da Asociación Madres de Plaza de Mayo. Línea Fundadora (Argentina); pelo secretário da Comissão Constitucional do Congresso Nacional Africano, Essa Mossa; pelo secretário da Federação Sindical Mundial, George Mavrikos; pelo presidente honorário da Liga dos Direitos do Homem, Michel Tubiana; pelo sindicalista e militante contra o apartheid Alexander Moumbaris; pelo secretário-executivo da Comisión Intereclesial de Justicia y Paz, Padre Alberto Franco (Colômbia); pelo sacerdote jesuíta colombiano Javier Giraldo Moreno; pelo advogado irlandês Peter Madden e por Marjorie Cohn, ex-presidente do National Lawyers Guild (EUA). / Ver: naiz.info e Berria

Declaração: «No caminho da paz. Respeitem os direitos dos presos» (cas / eus / fra / ing)

Atarrabia: Denunciam a criminalização da solidariedade com os presos
Cerca de 200 pessoas participaram na manifestação convocada por diversos colectivos populares de Atarrabia (Nafarroa) em solidariedade com os habitantes da localidade imputados pela Audiência Nacional espanhola (incluindo o autarca, Pedro Gastearena) por «enaltecimento do terrorismo».
Tendo como lema «Kriminalizaziorik ez. Euskal Presoal Euskal Herrira», a manifestação percorreu as principais ruas de Atarrabia debaixo de chuva e com palavras de ordem de apoio aos presos políticos bascos e a favor do seu reagrupamento. No final, os convocantes leram um comunicado em que denunciaram os dois pesos e as duas medidas da justiça, em alusão aos últimos casos de corrupção. / Fonte: kale-zale.tk via ateakireki.com

Argi Perurena foi libertada
A presa política basca Argi Perurena (Hendaia, Lapurdi) foi hoje posta em liberdade condicional. Eram 7h00 quando saiu da prisão de Rennes (Bretanha), onde a esperava um grupo de cerca de 30 pessoas; dirigiu-se depois para a capital do Estado francês, de onde não pode sair. Passou treze anos na prisão, acusada de pertencer à ETA.

O Tribunal de Aplicação de Penas já tinha aprovado a liberdade condicional de Perurena a 23 de Janeiro último, mas, como a Procuradoria recorreu da decisão, a presa teve de continuar no cárcere; no dia 5 deste mês, soube-se que o tribunal indeferia o recurso e confirmava a sua libertação. Já em 2012 Perurena tinha solicitado a liberdade condicional, que foi rejeitada por não cumprir todos os requisitos legais. / Ver: kazeta.info, Berria e naiz.info