Começou hoje no tribunal de excepção espanhol, em Madrid, o julgamento de quatro de cinco habitantes de Oiartzun (Gipuzkoa) acusados de «enaltecimento do terrorismo» por terem plantado carvalhos no «Bosque dos Gudaris».O Ministério Público (MP) solicita penas que vão dos 18 aos 24 meses de cadeia e oito anos de inabilitação para Ramon Gaztelumendi, Xabier Iragorri, Itziar Iñarra e Joakin Izagirre. Para Ramon Sagarzazu, que não é julgado com os primeiros por estar encarcerado em França, o MP pede dois anos de cadeia e 12 de inabilitação. O naiz diz que a AN espanhola os acusa de «enaltecimento» por terem plantado árvores em homenagem a López Peña e Arkaitz Bellón, militantes falecidos no cativeiro.
Os cinco oiartzuarras foram presos a 3 de Junho de 2014 numa operação levada a cabo pela Guarda Civil, no âmbito da qual os pikoletos arrancaram mais de 200 carvalhos plantados em homenagem a gudaris.
Primeira sessão
No tribunal de excepção espanhol, os oiartzuarras afirmaram que, desde a morte do histórico militante independentista Telesforo Monzón, todos os anos se realizam cerimónias de homenagem em Março. Gaztelumendi, Iragorri, Iñarra e Izagirre não negaram ter estado presentes nestas evocações, mas sublinharam o carácter privado das mesmas, em que cada pessoa planta uma árvore em memória do seu familiar falecido.
Mobilizações
Para denunciar o julgamento, foram agendadas mobilizações para hoje e amanhã, às 20h00, na Herriko Plaza de Oiartzun. / Ver: topatu.eus e naiz