Regina Otaola, autarca de Lizartza contra a vontade dos seus habitantes*, arremeteu ontem contra o pároco pelo facto de este ter pedido a ausência de “pistolas”, em alusão à presença da escolta, durante o ofício religioso celebrado na ermida da localidade, que celebra as suas festas.
Otaola e membros da vereação de Lizartza foram à missa que se celebra anualmente nesta festividade, e à saída passaram junto a um grupo de moradores que se reuniram nas imediações e mostravam diversas ikurriñas.
Após a celebração da missa, Otaola emitiu um comunicado em que fazia constar de forma crítica que, antes do começo da missa, o pároco tinha anunciado aos edis do PP que não queria “pistolas” na igreja “como no ano passado”.
“Ainda há uma parte do clero basco que confunde as ovelhas com os lobos”, disse a primeira edil, do PP, que acrescentou que o sacerdote deveria dedicar as suas recomendações “aos que usam as pistolas para aterrorizar, não aos que as levam para proteger”.
Otaola disse ainda que a função pastoral do pároco “implica assistir a todos por igual, mas não fechar os olhos ante a evidência de quem são os que rompem a convivência e atacam o próximo em localidades como Lizartza”.
Fonte: Gara
Otaola e membros da vereação de Lizartza foram à missa que se celebra anualmente nesta festividade, e à saída passaram junto a um grupo de moradores que se reuniram nas imediações e mostravam diversas ikurriñas.
Após a celebração da missa, Otaola emitiu um comunicado em que fazia constar de forma crítica que, antes do começo da missa, o pároco tinha anunciado aos edis do PP que não queria “pistolas” na igreja “como no ano passado”.
“Ainda há uma parte do clero basco que confunde as ovelhas com os lobos”, disse a primeira edil, do PP, que acrescentou que o sacerdote deveria dedicar as suas recomendações “aos que usam as pistolas para aterrorizar, não aos que as levam para proteger”.
Otaola disse ainda que a função pastoral do pároco “implica assistir a todos por igual, mas não fechar os olhos ante a evidência de quem são os que rompem a convivência e atacam o próximo em localidades como Lizartza”.
Fonte: Gara
* Convém não esquecer que esta senhora arrebatou o município de Lizartza depois de ter alcançado 27 votos nas urnas, uma imensa minoria face aos 142 votos em branco e aos 186 votos nulos que se registaram após a ilegalização da lista da EAE-ANV. Mais um episódio de lesa-democracia e de fascismo aplicado ao País Basco. Para cúmulo, a senhora, sempre escoltada a preceito, arma-se reiteradamente em vítima. O caso é conhecido como «A Vergonha de Lizartza».
