terça-feira, 10 de novembro de 2009

Curiosas: queixinhas do Relator e Posídon enraivecido


A AVT queixa-se à ONU do relatório do Relator de Direitos Humanos
A denominada Asociación de Víctimas del Terrorismo (AVT) comunicou à Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navanethem Pillay, o seu descontentamento com o último relatório do Relator Martin Scheinin, no qual este fez constar a sua preocupação pela actuação do Estado espanhol nesta matéria. Concretamente, o Relator das Nações Unidas para os Direitos Humanos criticou o regime de incomunicação dos detidos, a falta de investigação sistemática das denúncias de tortura e a ilegalização de partidos.
De acordo com informações avançadas pela agência Europa Press, por ocasião da visita de Pillay a Madrid, na terça-feira passada, o presidente da AVT, Juan Antonio García Casquero, perguntou a Pillay se tem noção dos «danos» que esses relatórios causam à «luta antiterrorista». Fonte: Gara [Eta Jon? Non dago?]

Anda um temporal danado na costa basca
Em Donostia, as ondas atingiram os sete metros de altura e há tendência para agravamento.
Diz que o monarca espanhol, o Bourbon, tem agendada uma visita internacional para a próxima quarta-feira e que se vai deslocar, precisamente, à cidade donostiarra, para assistir à inauguração do novo Aquarium e visitar as instalações de El Diario Vasco, em Ibaeta, numa altura em que cumpre 75 anos de vida.
As ondas andam malucas, seis, sete metros... A rebentação é tremenda!

Com o intuito de acalmar o irado Posídon, que não grama este rei nomeado por Franco, a esquerda abertzale de Donostia fez um apelo aos cidadãos para que participem num protesto que terá lugar às 12h em frente ao Aquarium e assim manifestem o seu repúdio pela presença dos monarcas espanhóis (a esposa também vai de viagem ao estrangeiro), "símbolo da opressão sobre Euskal Herria e da negação dos seus direitos".
Recordaram ainda que o Bourbon foi nomeado pelo ditador genocida como "garante dos interesses opressores e assimiladores do Estado espanhol", e que simboliza "a pseudotransição em que os reais poderes espanhóis impuseram uma Constituição que em Euskal Herria não foi aprovada".
Assim, apelam à concentração nesta quarta-feira, pelas 12h, em frente ao Aquarium, com o lema «Independentziaren bidean, aldaketa politiko eta soziala» [No caminho para a independência, a mudança política e social].
Notícia: Gara