quinta-feira, 12 de maio de 2011

A Etxerat pede aos cidadãos que no dia 22 levem um autocolante a favor dos presos

Os porta-vozes da Etxerat Mattin Troitiño e Oihana Lizaso, a presidente da associação, Fermina Villanueva, e a vice-presidente, Mari Luz Sebastián, deram ontem uma conferência de imprensa em Donostia para dar a conhecer as interpelações e oscontactos que têm vindo a manter com os partidos e candidatos desde há dois meses e para pedir aos cidadãos que no dia 22 de Maio, quando forem votar, o façam com um autocolante com o símbolo do repatriamento dos prisioneiros políticos bascos e o lema «Euskal presoak eta iheslariak etxera» (os presos e os refugiados bascos para casa).

O propósito é, segundo explicaram, tornar visível a exigência da maioria social basca e, ao mesmo tempo, interpelar os partidos, de forma que assumam compromissos.
Sobre a interpelação que fizeram às forças políticas, disseram que PSOE, UPyD e UPN não lhes responderam e, no caso do PP, consideram que isso aconteceu por meio do seu presidente na CAB, Antonio Basagoiti, que os insultou através do seu blog.
A Etxerat considera que a atitude do PSOE é especialmente «grave», na medida em que é o máximo responsável pela política penitenciária.

Apesar destas atitudes grosseiras, a Etxerat retira conclusões positivas das reuniões que manteve, já que a maioria dos partidos os recebeu, sendo que «todos eles» partilham a opinião de que os direitos dos presos políticos bascos são violados.
Partindo daí, referiram, cada partido assume diferentes tipos de compromissos, sobre os quais preferiram fornecer detalhes.
Fonte: Gara

A presa Marisol Iparragirre disse ter sido maltratada pela Polícia
De acordo com o Movimento pró-Amnistia, a presa política basca Marisol Iparragirre fez saber que agentes da Polícia francesa a maltrataram no dia 26 de Abril, durante a transferência da prisão de Fresnes para a de Lyon.
«Quando ia ser levada da prisão de Fresnes para a de Lyon, Marisol viu que as suas coisas estavam no chão, e não no interior da carrinha. Pediu aos polícias para porem as coisas lá dentro, e, nesse momento, os polícias atiraram-na para no chão, na viatura, segurando-a pelo pescoço», disse ontem o Movimento pró-Amnistia numa nota.
Iparragirre protestou então por duas vezes, e nas duas ocasiões os polícias atiraram-na para o chão, afirma o MpA.
Fonte: Berria