quinta-feira, 26 de maio de 2011

O Bildu oferece o seu apoio em Araba a Xabier Agirre (PNV) «sem contrapartidas»

O Bildu afirmou que apoiará a candidatura de Xabier Agirre (PNV) a deputado geral de Araba para «excluir a direita mais retrógrada da Europa do governo das instituições alavesas» e precisou que este apoio não terá «contrapartidas» em Gipuzkoa.


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«O PSN, em compasso de espera até que a Ferraz tome uma posição», de Ramón SOLA

O Bildu ofereceu o seu apoio em Araba ao jelkide Xabier Agirre para impedir que «a direita mais retrógrada da Europa» fique com a Deputação de Araba. A proposta de apoio faz-se «sem condições nem contrapartidas», o que significa que não se está a exigir a participação no governo da Deputação, nem a proposta está relacionada com o que possa acontecer noutros herrialdes, por exemplo, Gipuzkoa.

Kike Fernández de Pinedo, número um da lista para a Câmara Municipal de Gasteiz, e Lorena López de la Calle, segunda na lista para as Juntas Gerais, deram uma conferência de imprensa acompanhados por Itziar Amestoy, Antxon Belakortu e Luis Salgado, para fazer uma avaliação dos «magníficos resultados» obtidos em Araba e agradecer aos cidadãos o apoio dado, que levou o Bildu a ser a terceira força do herrialde.

Tendo em conta a exigência desses cerca de 32 000 votantes, o Bildu coloca os seus onze procuradores nas Juntas Gerais ao serviço da tentativa de impedir que o PP fique com o governo da Deputação. Isto significa que a coligação garante o seu voto a Xabier Agirre no caso de este se apresentar.

Dadas as diferenças programáticas existentes entre Bildu e PNV, não se exige nem se contempla a hipótese de entrar no Executivo que Agirre possa liderar. Questionados pelos jornalistas, disseram que a proposta também não está condicionada pelo que se possa passar em Gipuzkoa, embora, evidentemente, o Bildu defenda que deve governar num território em que foi a primeira força e de forma bastante destacada em relação às restantes candidaturas.
Fonte: Gara / Notícia mais completa: Gara

ADUNA derrubou os fascistas do PP votando em branco
Parecia que o município de Aduna ia ser a segunda localidade guipuscoana a ter um autarca do PP, depois de terem governado em Lizartza durante quatro anos, até estas eleições. A força liderada por Antonio Basagoiti em Euskadi era a única opção de voto nesta pequena terra de 350 habitantes próxima de Andoain e que tinha à frente dos seus destinos a ilegalizada esquerda abertzale. Contudo, apenas conseguiu 12 votos, não atingindo a percentagem necessária de votos válidos - 5% e ficou-se pelos 4,01% - para poder ocupar a autarquia.
A impossibilidade de os independentistas formarem uma lista com candidatos sem ligação ao antigo Batasuna e o firme propósito do PP de se apresentar em todos os municípios gerou esta situação anómala, em que havia uma única lista a concorrer às eleições. Dos 300 habitantes com direito a voto, 287 votaram em branco, sufrágios considerados válidos. Foi uma opção utilizada pelos simpatizantes abertzales para impedir a chegada de um autarca do PP, numa situação em que era o único aspirante ao cargo. Quantos mais votos válidos entram nas urnas, maior é a percentagem necessária para se obter um vereador.
Notícia completa: boltxe.info
Tasio (Gara)

«Primer objetivo cumplido», de Jon MAILUA de la HOZ (lahaine.org)
O BILDU nas instituições será fundamental para acometer uma verdadeira transformação social, assumindo uma função de catalizador da participação social

Análise dos resultados eleitorais por Floren Aoiz (Info7 Irratia)
Floren Aoiz analisa a actualidade política basca, centrando-se no novo mapa político resultante das eleições de domingo passado, sobretudo em Nafarroa.

«Ética de la independencia», de Félix PLACER UGARTE, professor na Faculdade de Teologia de Gasteiz (Gara)
Fez-se uma escolha entre dois modelos radicalmente confrontados: o modelo neoliberal capitalista vigente, com as suas consequências de submissão consumista e dependência do mercado, ou o modelo independentista, que, apresentado com base em propostas socialistas, propugna a passagem a formas de liberdade partilhada e solidária.