domingo, 10 de julho de 2011

Presos bascos em Fontcalent estão há duas semanas sem visitas

Os presos políticos bascos encarcerados na prisão alicantina de Fontcalent estão há duas semanas sem visitas, segundo informação divulgada pelos familiares, depois de a direcção da prisão ter alterado as horas sem qualquer justificação. As queixas não obtiveram resposta, pelo que os afectados deram início a acções de luta, comunicaram os familiares ao diário Gara.
Em resposta à decisão tomada pela direcção, que passou as visitas para as sextas-feiras às 9h00 e domingos às 17h00 (!), os prisioneiros não vêm aos parlatórios.
Por outro lado, na sexta-feira realizaram-se diversas mobilizações em defesa dos direitos dos presos políticos em múltiplas localidades do País Basco.
VER: Gara

A denúncia da dispersão continua vigente, dez anos após a morte de Saez e Heriz
Este ano passa uma década desde que a dispersão penitenciária tirou a vida a Iñaki Saez e Asier Heriz, um aniversário trágico que os seus conterrâneos não esquecem e que não hesitam em recordar, juntamente com constante denúncia da dispersão.
Essa denúncia terá o seu ponto alto no dia 8 de Setembro, mas já no txupinazo das festas do bairro de Amaña (Eibar, Gipuzkoa) familiares e amigos fizeram questão de evocar estes cidadãos, com o lema «Iñaki eta Asier gogoan, euskal presoak etxera», protestando contra aquele desenlace da política de dispersão.
O acidente que pôs fim à vida de Saez y Heriz ocorreu a 8 de Setembro de 2001, quando os dois bascos iam visitar a presa política de Soraluze Lurdes Txurruka, então na prisão de Ávila.
Saez e Heriz são dois dos 16 familiares e amigos que faleceram a caminho das visitas. Para além da concentração, a Etxerat organizou um colóquio sobre a dispersão e as suas consequências.
Por outro lado, no sábado, em Hondarribia (Gipuzkoa) 31 pessoas juntaram-se pela defesa dos direitos dos presos políticos.
Fonte: Gara

O ST espanhol absolve Lander Fernández no caso da venda de rifas da Askatasuna em Algorta
O Supremo Tribunal espanhol absolveu o ex-preso político Lander Fernández Arrinda (Santutxu, Bilbo), segundo divulgou a agência noticiosa EFE. Em Outubro de 2010, Lander Fernández foi condenado pela Audiência Nacional espanhola a três de prisão, acusado de tentar vender rifas para «ajudar a ETA». Os juízes deram como provada a versão defendida pela Guarda Civil e o MP. Em seu entender, em Agosto de 2008, o acusado descolava-se para as festas de Portu Zaharra (Algorta, Getxo), com a intenção de ali vender rifas da ilegalizada Askatasuna - 300 rifas que a Guarda Civil apreendeu.
Por seu lado, o Supremo espanhol considera que «a simples existência de rifas para juntar dinheiro para uma organização terrorista» não basta para fundamentar a acusação de colaboração, sendo que não se pode excluir que o propósito dessa venda fosse solidário.
O Alto Tribunal critica a Audiência Nacional por não ter apresentado provas mais esclarecedoras.
Fonte: etengabe