terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A acusação não apresentou provas contra os presidentes da Branka e da comissão de festas de Erromo, julgados na AN espanhola

Decorreu ontem na Audiência Nacional espanhola o julgamento de Josu Iturburu, presidente da Branka kultur elkartea, de Erromo (Bizkaia), e Jagoba Agirre, ex-presidente da comissão de festas da mesma localidade.

Na audiência, que teve lugar na segunda secção da sala penal, o magistrado da acusação não foi capaz de fundamentar o «enaltecimento do terrorismo» de que ambos os arguidos são acusados.
Com efeito, para o advogado da comissão de festas, Kepa Landa, e para a advogada da Branka, Jone Goirizelaia, a única coisa que o magistrado deixou clara foi que Agirre e Iturburu eram os presidentes das respectivas associações.
Em seu entender, não se esclareceu quem tomou a decisão de publicar as fotos dos dois presos bascos que aparecem no folheto das festas, nem se provou que a motivação subjacente à sua publicação fosse a do enaltecimento. Como tal, pediram a absolvição dos arguidos.

Ainda assim, o magistrado não alterou a sua posição e não deixou cair a acusação, continuando a pedir 18 meses de prisão para Iturburu e Agirre. A sentença deve ser conhecida dentro de um mês. / Ver: Ukberri.net / Mais info: aseh e aseh

Na foto: imagem da manifestação que no domingo passado percorreu as ruas de Erromo, na qual cerca de 200 pessoas expressaram o seu apoio a Agirre e a Iturburu.