sábado, 8 de dezembro de 2012

Milhares de pessoas aderiram à «mobilipdubzioa» de Durango, pelo regresso dos presos e refugiados políticos bascos

Milhares de pessoas juntaram-se hoje em Durango (Bizkaia) para exigir o regresso a casa dos presos e dos refugiados políticos bascos, respondendo assim à convocatória do Herrira para participar na «mobilipdubzioa»: que é a gravação de um lipdub e, simultaneamente, uma mobilização reivindicativa.

Na conferência de imprensa que o movimento Herrira deu no domingo passado em Durango, sublinhou-se o facto de, com a gravação deste lipdub, se pretender aquecer os motores no caminho para a manifestação que no dia 12 de Janeiro terá lugar em Bilbo e vincou-se a ideia de que a reivindicação do repatriamento dos presos e dos refugiados iria estar presente na iniciativa.

Ibon Meñika, representante do Herrira, criticou os estados espanhol e francês «por prosseguirem com as medidas de excepção», «não libertando os presos e continuando a aplicar a "doutrina Parot"» e a política de dispersão, que afecta cerca de 600 presos. Perante este cenário, afirmou que a maioria da sociedade optou pela defesa dos direitos humanos.

Meñika afirmou também que a iniciativa deste sábado se define como uma «mobilipdubzioa» porque se trata de um lipdub e de uma mobilização reivindicativa. Enfatizou o seu carácter «aberto, participativo, popular e alegre».

Na gravação, são usadas duas canções: a que os Xutik! fizeram para a manifestação de Baiona e a «Herrira noa», o tema da manifestação de Bilbo, composto por Josu Zabala e com letra de Joseba Sarrionandia.

Muita gente do mundo do desporto, da música ou do espectáculo já manifestou o seu apoio à iniciativa solidária do Herrira.

 Fonte: naiz.info / Ver texto e fotos em boltxe.info

Em Usurbil, centenas de pessoas voltaram a pedir a libertação de Ramón Uribe
Ontem ao fim da tarde, centenas de pessoas participaram numa manifestação para exigir a libertação de Ramón Uribe, preso político basco que devia ter sido libertado na segunda-feira passada, depois de cumprir na íntegra a pena a que foi condenado, mas que, em vez disso, viu como lhe prolongavam a pena, com o recurso à aberração judicial espanhola da «Doutrina Parot», já condenada pelo Tribunal de Estrasburgo. / Ver: herrira.org